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Governo de MT entrega novos cartões do Ser Família Emergencial e paga auxílio de abril

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O Governo de Mato Grosso começou a entregar, nesta segunda-feira (09.05), os novos cartões do Ser Família Emergencial para as 100 mil famílias beneficiadas pelo programa em todo o Estado. Os novos cartões serão abastecidos com o auxílio de R$ 200, referentes ao pagamento bimestral do mês de abril.

Para os beneficiários de Cuiabá, a troca dos cartões será feita a partir de quinta-feira (12.05) na sede da secretaria de Assistência Social e Cidadania (Setasc), a partir das 8h.

Segundo a secretária de Assistência Social e Cidadania, Rosamaria Carvalho, para entregar os cartões aos municípios do interior do Estado, a Setasc contará com o apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).

“Contamos com a parceria da Polícia Militar, que já começou a retirar os cartões aqui na sede da Setasc para levar aos seus comandos regionais, de onde serão distribuídos aos municípios. Para aqueles municípios mais distantes vamos contar com o apoio do Centro Integrado de operações Aéreas – Ciopaer. Até quinta-feira esperamos estar com todos os cartões dentro das regionais para serem distribuídos aos beneficiários”.

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O Ser Família beneficia 100 mil famílias em situação de vulnerabilidade de todo o Estado, que estejam inscritas no Cadastro Único das Políticas Sociais Brasileiras do Ministério da Cidadania (CadÚnico) e também no Programa Bolsa Família.

O pagamento de R$ 200 é garantido, bimestralmente, até dezembro de 2022. O benefício é destinado exclusivamente para compra de alimentos, sendo proibida a aquisição de bebidas alcoólicas, produtos à base de tabaco, cosméticos e combustíveis.

“O governador Mauro Mendes pediu que a gente agilizasse para que esse cartão chegasse o mais rápido possível nas mãos das pessoas que precisam, porque esse dinheiro faz muita falta para elas. O nosso foco são essas pessoas, pois a insegurança alimentar é muito grande e esse dinheiro ajuda muito”, destacou Rosamaria Carvalho.

Rescisão do contrato

O Governo de Mato Grosso rescindiu o contrato com a empresa Eovale (Meovale) pelo descumprimento da prestação de serviço do programa Ser Família Emergencial. A empresa não fazia o repasse dos valores devidos aos estabelecimentos credenciados, mesmo com o Estado mantendo em dia todos os pagamentos junto à empresa e aos beneficiários.

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Para garantir a manutenção do programa emergencial, uma nova empresa foi convocada para administrar os cartões e gerenciar o contrato com os estabelecimentos comerciais.

“Nesses cartões têm a logomarca do Governo de Mato Grosso, e os comerciantes fecham o contrato com empresa porque acreditam no Governo. Apesar de não ter obrigação legal, o Governo vai efetuar esse pagamento porque têm muitos comércios pequenos que podem ir à falência pela ausência desse pagamento”, ressaltou a secretária, explicando que o Governo de Mato Grosso buscará judicialmente que os cofres públicos sejam ressarcidos dessa dívida.

A sede da Setasc está localizada na Rua Jornalista Amaro Figueiredo Falcão, nº 503, bairro CPA 1, em Cuiabá (ao lado do supermercado Comper).

Informações pelos telefones: (65) 3613-5701; (65) 3613-5722; (65) 99233-0817; (65) 99339-7468; e (65) 98433-0386.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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