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Governo de MT envia mil kits de higiene nesta terça-feira (13); mais alimentos serão entregues nos próximos dias

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O Governo de Mato Grosso já enviou, nesta terça-feira (13.02), mais 1.000 kits de higiene para auxiliar os moradores de Cáceres (220 km de Cuiabá), atingidos por uma enchente após forte temporal no último sábado (10.02). Um ônibus com os kits já saiu de Cuiabá e deve chegar ao município ainda nesta tarde.

Segundo a secretária de Estado de Assistência Social e Cidadania, Grasi Bugalho, nos próximos dias, mais 1.000 cestas com alimentos serão entregues no município, atendendo a pedido da primeira-dama Virginia Mendes.

Nesta segunda-feira (12), 100 famílias foram atendidas com as doações de alimentos realizadas pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), parceiros do município e voluntários. Além das cestas básicas, o Governo também entregou cobertores, filtros de água, kits de higiene e leite.

Atualmente, não há famílias nos abrigos disponibilizados pelo Estado e município, por conta da enchente. Conforme a Defesa Civil, os últimos moradores que estão com familiares devem retornar para as próprias residências nos próximos dias, após a limpeza das casas.

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A Defesa Civil do Estado também auxilia o município e realiza, nesta terça-feira, o levantamento dos danos à infraestrutura dos locais atingidos pelo alagamento. A vistoria é acompanhada por uma equipe municipal e visa subsidiar os relatórios da situação de emergência, para homologação estadual e reconhecimento federal.

A Escola Técnica Estadual de Cáceres, que foi cedida pelo Governo na madrugada de domingo (11) para ser abrigo temporário, segue à disposição como centro de recebimento de doações.

Três equipes do Corpo de Bombeiros prestam apoio aos moradores e fazem corte de árvores que caíram sobre residências.

O Governo segue no município monitorando a situação.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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