MATO GROSSO
Governo de MT firma parceria com Prefeitura para construção da primeira unidade dos Bombeiros em Comodoro
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso, por meio do Corpo de Bombeiros Militar (CBMMT), iniciou mais uma tratativa de ação conjunta com a Prefeitura Municipal e demais parceiros para a construção da primeira unidade na cidade de Comodoro, distante 667 km de Cuiabá. O valor do investimento para execução da obra está estimado em R$ 600 mil.
A unidade do Pelotão Independente dos Bombeiros de Comodoro será erguida em estrutura modular de contêiner, projeto semelhante à unidade construída no município de Sinop. O quartel será construído dentro de um terreno de 4.000 m², que foi doado pela Prefeitura de Comodoro, em uma área onde ficam outros prédios públicos.
Através da Lei n° 1.935/2022, a entrega formal do terreno foi realizada no dia 11 de março ao CBM, representado pela coronel Luciana Brandão. Parte do orçamento, no valor de R$ 120 mil oriundo do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), do Ministério Púbico, já está disponível em conta.
Conforme o 1° tenente BM Rivaldo Miranda de Andrade, que atua na linha de frente dos trabalhos, a entrega da unidade é prevista para o final do segundo semestre de 2022. A equipe de militares que vão integrar o quadro permanente para atuar nesta unidade, será montada com a chegada dos novos bombeiros aprovados no concurso da Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp).
“Nossa meta é realizar a entrega desta unidade no dia 02 de dezembro. Nossa proposta é aproveitar a formação dos novos soldados dos bombeiros oriundos do concurso público que segue em andamento”, explicou o militar.
Também fazem parte da parceria, o Conselho de Segurança, Câmara Municipal de Comodoro e empresários que estão unidos para dar celeridade ao projeto de construção deste novo quartel.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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