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Governo de MT homenageia civis e militares pelo trabalho de segurança na região de fronteira

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O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), entregou, nesta segunda-feira (11.04), 51 medalhas do Mérito Policial de Fronteira a autoridades civis e militares do Estado. A cerimônia fez parte das comemorações dos 20 anos do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) em Mato Grosso. 

O governador Mauro Mendes destacou a trajetória do grupo e os investimentos que o Governo de Mato Grosso tem aplicado para o fortalecimento do policiamento na região de fronteira. “A segurança pública é um dos grandes desafios no país e tudo que depender deste Governo nós estamos faremos, desde investimentos em rádios digitais, entrega de viaturas, armamento de última geração e criar todas as condições para que o trabalho possa ser desempenhado com dignidade na região de fronteira”.

O secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, parabenizou os militares que compõe o policiamento de fronteira e destacou que a importância de reconhecer todos que ajudaram no crescimento do Gefron nessas duas décadas.

“O grupo veio para fronteira para resolver o problema de segurança. Se falarmos com qualquer produtor rural da região é unânime a avaliação que o Gefron é a entidade mais importante na segurança da região, devido a presença, metodologia de trabalho e expertises no combate ao crime de fronteira”.

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O comandante do Gefron, tenente-coronel PM Fábio Ricas, afirmou que o grupo registrou um aumento expressivo na produtividade neste primeiro bimestre de 2022. O número de apreensões de drogas passou de uma tonelada no primeiro bimestre de 2021 para 1,7 tonelada no mesmo período deste ano. O montante estimado de prejuízo ao crime com as ações do primeiro bimestre de 2022 ultrapassa R$ 45 milhões.

“Iniciamos o ano de 2022 com saldo extremante positivo de resultados entregues à sociedade, quebra de recorde de apreensões de entorpecentes, recuperação de veículos e prejuízo às organizações criminosas. Então realmente temos que, neste momento, reconhecer todas as pessoas que têm contribuído no policiamento de fronteira e essa cerimônia tem esse único objetivo”.

O deputado estadual Valmir Moretto foi um dos agraciados com a medalha de Mérito Policial de Fronteira. O parlamentar ainda comentou que o Gefron resgatou a sensação de segurança na região Oeste do Estado.

“Quero deixar aqui meus parabéns a todos que fazem a segurança na fronteira. Temos que reconhecer esse grande trabalho desenvolvido por nossos militares. O grupo realiza diversas parcerias com produtores rurais e no que depender da Assembleia Legislativa estaremos destinamos recursos para modernizar a força policial na região”.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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