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Governo de MT investe R$ 102 milhões em novas tecnologias para potencializar o ensino e a aprendizagem

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MATO GROSSO

O Governo de Mato Grosso lançou nesta segunda-feira (26.06), por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), o programa @DIGI.EDUC, com o objetivo de potencializar o aprendizado dos estudantes da Rede Estadual de Ensino mediante a ampliação do tempo de estudo dos alunos nas plataformas de ensino digital.

Além de ferramentas tecnológicas, o programa engloba iniciativas como o Somos Todos On, ETI@Digi e Pílulas do Conhecimento – recursos didáticos disponibilizados aos estudantes das escolas urbanas, do campo, quilombolas e indígenas, com investimento total de mais de R$102 milhões.

“Este programa é uma alternativa para se aplicar o ensino em tempo integral, como um reforço aos nossos estudantes. É mais uma ação da educação que conta com a ajuda de todos os profissionais que estão empenhados nessa missão de transformar a nossa educação. É uma alegria para todos quando conseguimos dar um passo tão importante como este na construção de uma educação com ainda mais qualidade”, afirmou o governador Mauro Mendes.

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, destacou que a proposta está alinhada ao objetivo da Seduc de melhoria dos índices educacionais, e que as novas iniciativas foram pensadas para reforçar a qualidade da educação.

“Essas ferramentas fazem parte da nossa política de colocar a educação de Mato Grosso entre as melhores do país e, para isso, estamos trabalhando com três frentes, que são tecnologia, inovação e gestão de projetos pedagógicos. O ensino médio é o nosso maior desafio. Sabemos que temos uma grande evasão e precisamos melhorar os nossos resultados na aprendizagem. Por isso essas ferramentas foram pensadas para estimular os nossos estudantes do século XI. É isso que o Governo do Estado vem promovendo ao investir em tecnologia de ponta, ambientes modernos e professores preparados”, afirmou.

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O programa @DIGI.EDUC prevê a distribuição de 103 mil chips, por meio do projeto Somos Todos On, a fim de garantir o acesso à internet de banda larga móvel para estudantes hipossuficientes; o ETI@DIGI vai entregar 30 mil Chromebooks, em regime de comodato, para estudantes matriculados no 1° ano do Ensino Médio, também com acesso à internet de banda larga; já a Pílula do Conhecimento consiste na disponibilização de vídeos curtos que vai estimular a aprendizagem de modo criativo.

Governador Mauro Mendes lança ferramenta tecnológica para potencializar a aprendizagem no ensino médio das escolas estaduais
Créditos: Mayke Toscano/Secom-MT

Os estudantes que aderirem ao programa @DIGI.EDUC participarão de aulas semanais obrigatórias das matérias em que tiverem mais dificuldades e o menor desempenho, incluindo de Língua Portuguesa e Matemática, e de outros os componentes de seu interesse.

A diretora da Escola Estadual Cesário Neto, Fábia Melo, ressaltou o impacto da ação no cotidiano dos estudantes. “Acredito que essa é uma iniciativa exitosa, que acompanha o desenvolvimento das políticas públicas educacionais do Estado por meio da secretaria de Educação. Além de promover o acesso dos estudantes às plataformas e todas as políticas de tecnologia, é um programa que solidifica todas as ações e impulsiona o uso das plataformas existentes”, falou.

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Ana Clara Giardini, da Escola Estadual Adalgisa de Barros, em Várzea Grande, disse estar empolgada com a continuidade dos estudos. “É um auxílio que vai abranger, principalmente, os estudantes que não têm acesso à internet e as ferramentas educacionais fora da escola. Estou bastante contente em receber o equipamento e poder complementar os meus estudos”, contou.

Já  o aluno João Henrique Vila, da Escola Estadual Doutor Estevão Alves Corrêa, em Cuiabá, afirmou que o investimento em tecnologias e a utilização dessas ferramentas em tempo integral é um ganho permanente para os estudantes. “Vamos poder realizar atividades complementares fora do ambiente escolar e isso vai contribuir para nossa formação”, disse, admirando o Chromebook em suas mãos.

Participaram do lançamento do programa o vice-governador, Otaviano Pivetta, o senador Wellington Fagundes, o deputado estadual Wilson Santos, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Neurilan Fraga, o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, a secretária de Estado de Comunicação, Laice Souza,  o secretário adjunto executivo da Seduc, Amauri Monge, e outros secretários adjuntos.

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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