MATO GROSSO
Governo de MT investe R$ 146 milhões em ações e obras no município de Nova Brasilândia
MATO GROSSO
Ao longo dos últimos três anos, o Governo de Mato Grosso realizou o investimento de R$ 146 milhões em Nova Brasilândia (a 201,9 km de Cuiabá). O aporte destinado ao município foi revertido em melhorias na infraestrutura, educação, cultura e realização de ações sociais.
Entre os principais investimentos do Governo, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), se destacam R$ 114 milhões para 81,1 km de dois trechos da MT-140, entre Nova Brasilândia e Planalto da Serra, e entre Nova Brasilândia e Campo Verde. Os dois trechos são inaugurados pelo governador Mauro Mendes nesta segunda-feira (27).
O governador também inaugura duas pontes de R$ 10,1 milhões nos Rios Ribeirão do Cavalos e Finca Faca. Na sequência, será inaugurada a Travessia Urbana de Nova Brasilândia, obra na qual o Governo de Mato Grosso investiu R$ 10,9 milhões.
Outra ponte sobre o Rio Roncador também está em construção na MT-244, onde também são realizadas obras de asfaltamento. A ponte e a rodovia somam R$ 1,4 milhão.
Em parceria com a Prefeitura, a Sinfra repassou R$ 2,2 milhões em recursos para a manutenção de asfalto de ruas e avenidas, compra de material para recuperação asfáltica de um trecho da MT-140 e Avenida Vereador Genival Nunes de Araújo, como também para a transferência de uma aduela de concreto para a substituição de pontes de madeira.
O Governo também cuidou da transferência de uma segunda aduela de concreto.
Máquinas e equipamentos
A Sinfra e a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar entregou R$ 2,5 milhões em máquinas e equipamentos. Foi feita a entrega de uma escavadeira, dois tratores, duas carretas, duas grades aradoras, um caminhão, uma pá-carregadeira, uma pick-up, uma motoniveladora, um resfriador de leite, 500 toneladas de calcário, 250 doses de sêmen e 120 caixas de abelha.
Educação
No total, para a área da educação foi investido R$ 1,1 milhão por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Somente para a aquisição de dois micro-ônibus e uma van para transporte escolar, são R$ 854,3 mil em parceria com a Prefeitura Municipal de Nova Brasilândia.
Cerca de R$ 188 mil foi investido para a entrega de 347 equipamentos mobiliários, 30 conjuntos de mesa refeitório e oito conjuntos de mesa para professores. Já R$ 126,1 mil foi destinado para a compra de computadores para esses profissionais da educação e ajuda de custo na contratação de internet.
Social
A área social de Nova Brasilândia teve um investimento de R$ 272,3 mil. Esse valor foi revertido no atendimento de famílias por meio transferência de renda, entrega de 2,3 mil cestas básicas, 1,1 mil cobertores e 39 filtros de barros para a população com vulnerabilidade social no município.
Outras ações
A cultura de Nova Brasilândia também foi um dos focos da gestão. No total, a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) destinou R$ 1,8 milhão para o fomento de projetos e realização de eventos culturais.
O Governo de Mato Grosso também promoveu a perfuração de um poço tubular de R$ 95,8 mil. Já por meio do Desenvolve MT, o Governo ainda destinou R$ 19,9 mil em capital de giro para as empresas comerciais varejistas e de prestação de serviços.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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