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Governo de MT investe R$ 36 milhões na recuperação do asfalto entre Barão de Melgaço e Santo Antônio de Leverger

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O Governo de Mato Grosso vai recuperar o asfalto da estrada entre Barão de Melgaço e Santo Antônio de Leverger. A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) lançou, nesta quarta-feira (02.03) a licitação para contratar a empresa que vai executar a obra.

Serão investidos R$ 36.185.948,92 para recuperar 74,08 km das rodovias MT-040/361, saindo de Barão de Melgaço, passando por Porto de Fora e Barra do Aricá, até Santo Antônio do Leverger.

A licitação será realizada na modalidade de Regime Diferenciado de Contratação, em lote único e por menor preço. A licitação será realizada no dia 29 de março, às 9h, na sala de licitações da Sinfra-MT.

A obra é de grande importância para garantir os usuários da via, que atualmente apresenta alguns pontos críticos. O asfalto recuperado vai ajudar a estimular o turismo na região pantaneira e evitar acidentes.

Nos últimos dias, a Sinfra-MT realizou uma operação tapa-buraco, para garantir a trafegabilidade nos trechos mais críticos da MT-361. O trabalho de manutenção das rodovias é realizado de maneira constante, em todo o Estado.

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Somente em 2022, o Governo de Mato Grosso já lançou licitações para recuperar a MT-170, na região de Juína e a MT-339, em Glória D’Oeste. O secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, lembra que até o final de maio a Sinfra-MT terá 28 rodovias em restauração.

Entre os trechos a serem recuperados estão a MT-423, entre Sinop e Cláudia, as MTs 370 e 299, em Itiquira, a MT-241 entre Nobres e Marzagão, entre outros trechos.

Investimentos na região

A Sinfra-MT também publicou o RDC para executar a pavimentação das MTs 361/468, ligando a Agrovila das Palmeiras até a Serra de São Vicente. Localizada dentro de Santo Antônio do Leverger e sem nenhum acesso por via pavimentada, a Agrovila tem grande número de pequenos produtores, que vão conseguir acessar a BR-163/364 com mais facilidade. O investimento previsto nessa obra é de R$ 32 milhões.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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