MATO GROSSO
Governo de MT investiu R$ 1,8 bilhão na Saúde nos dois primeiros quadrimestres deste ano
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Os dados foram apresentados durante a audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (10.10), para debater o Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior (RDQA 2023) da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT).
Os números do primeiro quadrimestre deste ano, que compreende os meses de janeiro a abril, já tinham sido apresentados na Casa de Leis em junho. O investimento para aquele período tinha alcançado R$ 1,3 bilhão.
Conforme o balancete financeiro e orçamentário, apresentado nesta terça-feira, R$ 969 milhões foram destinados especificamente à Assistência Hospitalar e Ambulatorial do Estado. A SES administra diretamente oito unidades hospitalares, sendo elas: Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá; Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, e os Hospitais Regionais de Cáceres, Rondonópolis, Sorriso, Sinop, Colíder e Alta Floresta.
Também foram destinados R$ 63,9 milhões para a Atenção Básica, R$ 53,7 milhões para o Suporte Profilático e Terapêutico e R$ 2,9 milhões para a Vigilância em Saúde.
O relatório quadrimestral foi apresentado pelo responsável pelo Núcleo de Gestão Estratégica para Resultados (NGER) da SES, Oberdan Lira. Ele pontuou que este segundo quadrimestre superou em quase 11,84% o segundo quadrimestre de 2022, cujo investimento foi de R$ 1,6 bilhões. Se comparado com o segundo quadrimestre de 2020, o aumento ultrapassa 50% daquele período, quando foram aplicados R$ 914,1 milhões.
“Percebemos uma progressão dos investimentos desde 2020 e isso nos deixa satisfeitos e esperançosos de que vamos fechar o ano com aplicações expressivas em diversas áreas da saúde”, disse.
Transferências municipais
Durante a audiência pública, a SES ainda apresentou as tabelas referentes às transferências financeiras de R$ 522,6 milhões realizadas a 141 municípios do Estado no segundo quadrimestre de 2023.
A macrorregião que mais recebeu repasse foi o Centro Norte, somando R$ 198,4 milhões. Em seguida foi a região Leste, com R$ 62,7 milhões; região Sul, com R$ 77, 6 milhões; região Norte, com R$ 106 milhões; região Centro Noroeste, com R$ 57,2 milhões e Oeste, com R$ 19 milhões.
Os repasses foram destinados para diversos serviços, como de Média e Alta Complexidade (MAC), Ambulatório de Atenção Especializada (AAER), Atenção Primária, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Cofinanciamento Estadual Excepcional de Custeio e Investimento, Programa de Apoio ao Desenvolvimento e Implementação dos Consórcios Intermunicipais de Saúde (Paici), Fila Zero na Cirurgia, Assistência Farmacêutica, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Regionalização.
Participaram da audiência pública outros setores da secretaria, como o gabinete adjunto de Unidades Especializadas, além da equipe do Centro Estadual de Referência em Média e Alta Complexidade (Cermac), Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais (Ceope), do Centro Integrado de Assistência Psicossocial Adauto Botelho, Assessoria Jurídica e das Superintendências de Urgência e Emergência, de Atenção à Saúde e de Regulação.
Ainda participaram da discussão integrantes da Comissão Permanente de Saúde e Assistência Social (CPSAS) do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) e da Defensoria Pública de Mato Grosso.
Fonte: Governo MT – MT


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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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