MATO GROSSO
Governo de MT lamenta falecimento de coronel do Corpo de Bombeiros
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso lamenta o falecimento do coronel do Corpo de Bombeiros Militar, Fabrício Gomes Costa, aos 39 anos, na manhã deste domingo (01.09), em Cuiabá.
Fabrício ocupava o cargo de Diretor Operacional e estava na corporação há 20 anos.
O governador Mauro Mendes e a primeira-dama Virginia Mendes lamentaram o falecimento do coronel.
“Eu e minha esposa Virginia ficamos consternados com o falecimento precoce do militar, que dedicou 20 anos da sua vida servindo à sociedade mato-grossense. Expressamos nossas condolências nesse momento de tanta tristeza. Que os familiares e amigos tenham força para passarem por esse momento de dor, e que encontrem paz e conforto que precisam”, afirmaram.
O secretário de Estado de Segurança Pública, coronel César Roveri, externou condolências aos familiares e amigos.
“Fabrício era um amigo, um profissional dedicado e um líder para todos em seu entorno. Sua perda será sentida não apenas na corporação, mas também para as forças de segurança do Estado. Espero que Deus possa dar conforto à família e amigos para superarem esse momento difícil”, disse.
O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Flávio Glêdson Bezerra, também falou seu pesar pela perda do militar. “Seu profissionalismo, coragem e amizade foram pilares para o nosso trabalho diário. Ele era não apenas um colega de profissão e um líder, mas também um amigo querido, cuja presença fará muita falta”.
O velório acontecerá a partir das 20h na Igreja Batista Boas Novas, na Avenida Fernando Corrêa, ao lado do 9º BEC.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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