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Governo de MT moderniza e entrega novo Lar Doce Lar; unidade acolhe pacientes com deficiência

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O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), investiu R$ 3 milhões na modernização da estrutura do Lar Doce Lar, unidade especializada em Saúde Mental que é mantida pelo Estado.

A instituição é parte do Centro Integrado de Assistência Psicossocial (Ciaps) Adauto Botelho e atua como residência para pessoas em regime de abandono, advindas de abrigos ou orfanatos.

“Essa unidade era abandonada pelo poder público, mas as pessoas que são acolhidas aqui estão sob a tutela do Estado. Então fizemos uma grande reforma e construímos um lar com dignidade, para que esses moradores possam ser cuidados. Esses cidadãos foram abandonados pelas suas famílias, mas não podem ser abandonados pelo Estado e não estão sendo esquecidos pela nossa gestão”, disse o governador Mauro Mendes.

O Lar Doce Lar cuida integralmente de 17 moradores, dependentes em suas atividades de vida diária, prática e produtiva. Os pacientes necessitam de cuidados por 24 horas e são acompanhados por equipes multidisciplinares, nos moldes do Sistema Único de Saúde (SUS).

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“A antiga instalação do Lar Doce Lar estava bem diferente do nível de qualidade que é o perfil da nossa gestão. A entrega desta unidade é uma demonstração de que o Estado se preocupa em dar dignidade a todas as pessoas que atende ou assiste. A atual gestão também está atenta para unidades que prestam um serviço de assistência clínica, social e humana para as pessoas tuteladas pelo Estado”, ponderou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

O diretor-geral do Ciaps Adauto Botelho, Paulo Henrique Almeida, reforçou que a atual gestão faz a diferença ao reconhecer a importância das demandas ligadas à Saúde Mental. “Infelizmente a Saúde Mental foi esquecida por muitas gestões, mas hoje temos o apoio do Governo para que haja a modernização das nossas unidades”, avaliou o gestor.

A coordenadora do Lar Doce Lara, Sarah Arnoldi, avalia que o investimento vai promover a melhor assistência aos residentes da unidade. “Nós estamos cuidando integramente desses pacientes e os nossos moradores, que são pessoas com múltiplas deficiências e limitações, merecem essa casa nova. A estrutura conta com acessibilidade e todos os padrões estão sendo atendidos. Estamos devolvendo a dignidade para esses cidadãos”, concluiu.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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