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Governo de MT reabre Casa Tur no Centro Histórico de Cuiabá para fortalecer o turismo

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O prédio da Secretaria Adjunta de Turismo, no Centro Histórico de Cuiabá, abrigará a Casa Tur, onde funcionará o Centro de Atendimento ao Turista (CAT), espaço para exposição e comercialização de artesanato mato-grossense e atendimento do Cadastur para a regularização dos prestadores de serviços no Ministério do Turismo. A reabertura será nesta quarta-feira (20.12), às 18h.

A secretaria ligada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) funciona num sobrado erguido em 1777 e tombado como Patrimônio Histórico Federal. A arquitetura do prédio localizado na Rua Voluntários da Pátria, nº 118, esquina com a Rua Ricardo Franco, é um testemunho vivo da história cuiabana.

Além disso, haverá a Varanda do Turista para receber e orientar visitantes com informações sobre os produtos turísticos do nosso Estado, organizados por polos como Cerrado, Pantanal, Araguaia e Amazônia.

De acordo com o secretário adjunto de Turismo, Felipe Wellaton, a proposta é tornar o prédio mais do que um órgão público em funcionamento em horário comercial, das 8h às 18h, de segunda-feira a sexta-feira, e funcionar como ponto central para o trade turístico e investidores, oferecendo até mesmo suporte de informações para atração de investimentos privados por meio do Observatório do Turismo.

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“Queremos deixar o turismo de portas abertas para receber aqueles que querem conhecer as belezas e os atrativos turísticos do estado de Mato Grosso. A Casa Tur será um ponto de atendimento, não só para o turista, mas também para os mato-grossenses. É muito importante ocuparmos o Centro Histórico de Cuiabá e este casarão histórico, com mais de 200 anos, preserva essa história e toda essa trajetória cultural, que deve ser conhecida não só para quem visita, mas também como para quem mora aqui”, explicou.

No dia da abertura estão previstas exposições, música, comidas típicas, produtos da agricultura familiar e do turismo rural para a venda e a celebração da reabertura do espaço ao público.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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