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Governo de MT realiza exposição de arte e artesanato indígena

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MATO GROSSO

Começa nesta quinta-feira (06.07) a exposição ‘Arte e Cultura Indígena’, no Shopping Estação, em Cuiabá. Com objetos e artesanatos feitos por etnias mato-grossenses, a mostra também será uma oportunidade para o público conhecer um pouco mais sobre a diversidade e o modo de vida desses povos. A exposição ficará aberta no piso G1 – Corredor Cultural – até 30 de julho, com entrada gratuita. A abertura oficial será às 19h.

Entre as etnias que participam da exposição estão a Karajá, Bakairi, Balatipone Umutina, Tapirapé Apyãwa, Rikbaktsa e Xavante. Durante os dias da mostra, representantes desses povos estarão no local para interagir com os visitantes e comercializar as peças expostas. A exposição é realizada pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), em parceria com o Shopping Estação e o grupo de artesãos indígenas Boloriê.

“Além de objetos materiais, as peças representam as vivências de mulheres e homens indígenas em suas pluralidades, convidando a reflexões sobre movimento, território, corpo e ancestralidade dos povos originários”, explica a superintendente de Economia Criativa da Secel-MT, Keiko Okamura.

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A superintendente destaca que esta ação faz parte do Programa de Desenvolvimento do Empreendedorismo Indígena, e é a primeira dentre outras que envolvem o fortalecimento do empreendedorismo dos povos originários de Mato Grosso. Durante a execução, a proposta da Secel é atuar em pesquisas, formação, fomento e financiamento e parcerias para gerar valor aos produtos, renda aos artesãos e valorizar a cultura indígena.

Serviço | Exposição de Arte e Cultura Indígena

Data: 06 a 30 de julho
Local: Shopping Estação Cuiabá – Piso G1 – Corredor Cultural
Horário: Segunda a sábado, das 10h às 22h | Domingos e feriados: 14h às 20h

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MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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