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Governo de MT restaura asfalto e reforma escolas e Hospital Regional em Colíder

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O Governo de Mato Grosso destinou R$ 98,7 milhões para o município de Colíder, localizado a 650 km de Cuiabá, nos últimos cinco anos. Os principais investimentos foram para a restauração de asfalto em rodovia e avenidas, reforma de escolas e construção de quadras poliesportivas, e modernização do Hospital Regional.

Na infraestrutura, foram R$ 13,3 milhões para manutenção de 78,70 km de asfalto na MT-320, no entroncamento da BR-163, em Nova Santa Helena, e no entroncamento da MT-325, em Alta Floresta – trecho que beneficia Colíder -, além da construção de 3,82 km de asfalto novo na MT-320 na passagem urbana do município.

A saúde conta com R$ 32,1 milhões em investimentos. Deste montante, mais de R$ 17 milhões são para a reforma do Hospital Regional de Colíder, além de R$ 2,8 milhões para a entrega de 596 equipamentos mobiliários hospitalares para a unidade e três câmaras frias para o Escritório Regional de Colíder.

A modernização do Hospital Regional contribuirá para um atendimento de mais qualidade aos moradores da região Norte mato-grossense, sendo eles Itaúba, Marcelândia, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita e Nova Santa Helena, além da população indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Kayapó, que tem a unidade de saúde como referência.

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Para a educação, o Governo do Estado reforma as Escolas Estaduais Palmital e Coronel Antônio Paes de Barros e constrói quadras nas respectivas unidades, com investimento de R$ 6 milhões. A Escola Estadual Professora Alzira Maria da Silva também tem uma quadra em construção, avaliada em R$ 1 milhão. Estas ações são em parceria com a prefeitura.

O Governo de Mato Grosso também investiu R$ 5,2 milhões para garantir a entrega de 10 ônibus escolares, 515 equipamentos mobiliários, 90 aparelhos de ar condicionado, 52 Smarts TVs e computadores para os professores.

Por fim, na área social, R$ 1,5 milhões foram destinados para a distribuição de 5,8 mil cestas básicas, 1,5 mil cobertores e transferência de renda para 672 famílias pelo programa SER Família, idealizados pela primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes.

Visita em Colíder

O governador Mauro Mendes cumpre agenda no município de Colíder nesta sexta-feira (23.02) para vistoriar as obras de asfaltamento do Bairro Maria Antônia e Avenida Darcy Gaviolli. O chefe do Executivo Estadual também lançará novos investimentos a partir de novos convênios da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) com a Prefeitura Municipal.

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Confira todos os investimentos feitos em Colíder:




*Com supervisão de José Lucas Salvani

Fonte: Governo MT – MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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