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Governo de MT se reúne com investidores para “fase dois” de programa que fomenta ações pelo meio ambiente

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O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta, recebeu na tarde desta segunda-feira (13.06) uma comitiva de instituições que financiam ações de preservação do meio ambiente no Estado, por meio do Programa REM Mato Grosso (REDD para Pioneiros pela sigla em Inglês), para tratar do planejamento da “fase dois” do projeto. Nos últimos quatro anos, a iniciativa investiu R$ 144 milhões em Mato Grosso. 

Otaviano Pivetta destacou o compromisso do Governo com a meta de descarbonização, que prevê a neutralização das emissões até 2035. Afirmou também que é do interesse do Estado estreitar relações para a continuidade do trabalho, que tem contribuído para que Mato Grosso possa produzir e conservar as riquezas naturais.

Conforme o gerente de portfólio do Banco de Desenvolvimento da Alemanha (KFW), Klaus Koehnlein, está sendo avaliada uma extensão do programa em uma segunda fase, com o objetivo de dar continuidade ao trabalho.

“Essa foi uma reunião de monitoramento do Programa REM, que é uma parceria importante para nós para a proteção da floresta e do clima. Essa reunião foi para repactuar essa parceria junto com o Governo do Estado. Para nós é importante sempre encontrar com os parceiros, dialogar, ver os resultados, e desenhar o caminho para o futuro”, afirmou. 

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Segundo Manoel Serrão, superintendente de Programas do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), Mato Grosso é referência para a instituição entre os mais de 40 projetos em execução no Brasil, que somam uma carteira de R$ 2 bilhões em investimentos. 

“O Programa REM MT é um exemplo. A quantidade de produtos que foram desenvolvidos, e os resultados que estão sendo demonstrados mostram uma curva de aprendizagem que não é fácil de ver em outros projetos. O compromisso do Governo do Estado, e a capacidade da equipe técnica, são diferenciais que fazem com que o Programa deva ter o seu modelo copiado em outras realidades no Brasil”, afirma o superintendente.  

Pagamento por resultados ambientais 

“Mostramos o quanto o Estado trabalha no combate ao desmatamento ilegal, com a responsabilização dos infratores do começo ao fim, desde a identificação do ilícito por alertas de imagens de satélite, a autuação rápida, e a responsabilização”, afirma a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti. 

O programa vai muito além do comando e controle, destaca a gestora. Ela cita que o REM atua no fortalecimento institucional, das cadeias produtivas, pensando sempre nos aspectos social, econômico, e ambiental. Também estão incluídas ações de combate aos incêndios florestais. 

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O REM é um programa do Governo Alemão que premia estados pela redução de emissões de gases do efeito estufa oriundas do desmatamento e fomenta a conservação das florestas e seus povos tradicionais. É um programa de pagamentos por resultados na diminuição de emissões. 

Também participaram da agenda o secretário-chefe da Casa Civil, Rogério Gallo; a secretária de Agricultura Familiar, Teté Bezerra; Franziska Tröger, primeira secretária de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável da Embaixada da Alemanha; Gina Timoteo, representante da Agência de Cooperação Técnica Brasil- Alemanha (GIZ); João Melo, gerente de projeto do FUNBIO e gestor financeiro do REM, Fernando Sampaio, Diretor da PCI; Ligia Vendramin, Coordenadora do REM-MT.

Fonte: GOV MT

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Audiência pública sobre obras inacabadas do BRT em Cuiabá é marcada pela ausência do governo estadual

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Na tarde desta sexta-feira (14), a Câmara Municipal de Cuiabá sediou uma audiência pública convocada pela Comissão de Obras, com o intuito de discutir os avanços e os desafios das obras do BRT na cidade. Presidida pelo vereador Alex Rodrigues, a audiência contou com a presença dos vereadores Dídimo Vovô, Ildes Taques, Demilson Nogueira, Dilemário Alencar, Jefferson Siqueira, Eduardo Magalhães, Paula Calil e Daniel Monteiro.

O evento também reuniu representantes de diversas entidades e órgãos importantes, como Paulo Cesar (Diretor de Trânsito da SEMOB), Kamila Auxiliadora (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Juliano Brustolin (Vice-presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo), Junior Macagnam (Presidente da CDL), Sebastião Belém (Secretaria de Obras Públicas), José Ademir dos Santos Junior (Empresa J. Prime), Pedro Aquino (Presidente da ASSUT – MT e da Associação dos Usuários do Transporte Público de Cuiabá), Álvaro Bezerra (Diretor da ACEC), Nicolau Cesar (Diretor da SEMOB) e Mauro (Pastoral do Imigrante).

Apesar da ampla participação de autoridades e especialistas, a audiência foi marcada por uma ausência significativa: o governo do estado, responsável pelas obras, não enviou nenhum representante. A ausência foi bastante impactante, considerando que foram 45 dias de organização para a devida audiência. A falta de explicações sobre o andamento da obra e os atrasos no cronograma gerou revolta entre os presentes.

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O presidente da Comissão de Obras, Alex Rodrigues, não escondeu a frustração com a ausência do governo estadual. “A política seria da resultado, a politicagem não. Gostaríamos de saber pelos responsáveis o prazo, o cronograma e o projeto, mas isso não vai diminuir o trabalho da Câmara Municipal de Cuiabá. Vamos continuar nosso trabalho e convidá-los para a próxima reunião da comissão de obras”, afirmou Alex Rodrigues, ressaltando que a população está cobrando respostas sobre o andamento da obra. “Quem nos elegeu está cobrando, que é o povo. O povo não está aqui na audiência porque está trabalhando, tem hora para chegar e sair. E o BRT era para ser um auxílio no dia a dia das pessoas”, completou.

Os impactos das obras inacabadas

Os atrasos nas obras do BRT têm gerado sérios impactos no trânsito de Cuiabá, com reflexos visíveis em várias regiões da cidade. A situação é especialmente crítica em avenidas como a do CPA e Fernando Corrêa, onde as obras têm causado congestionamentos e dificultado o deslocamento da população. A Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), um dos principais pontos críticos da obra, ainda não conta com uma solução definitiva para os alagamentos que comprometem a operação dos ônibus elétricos planejados para o sistema.

Além disso, os atrasos têm origem em um impasse entre o governo do estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A. O consórcio, contratado em 2022 por R$468 milhões, afirma que o anteprojeto da obra não previu soluções essenciais, como a macrodrenagem da Prainha, o que tem dificultado a execução do cronograma e gerado mais atrasos.

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Propostas de soluções e próximos passos

Durante a audiência, os vereadores presentes reafirmaram seu compromisso em buscar soluções para destravar a obra e atender às necessidades da população cuiabana. Como próximo passo, os membros da Comissão de Obras Públicas realizarão uma visita técnica aos canteiros de obra para avaliar de perto os avanços e os desafios enfrentados pelo projeto.

“Nosso compromisso é com os cuiabanos. Essa obra precisa andar e atender às necessidades da população”, enfatizou Alex Rodrigues. A visita técnica servirá para que os vereadores possam verificar, pessoalmente, o andamento da obra e buscar alternativas para acelerar sua execução.

A audiência pública foi uma tentativa de dar transparência ao processo e de envolver a população nas discussões sobre o futuro do BRT. A participação dos cidadãos é essencial para que suas demandas sejam ouvidas e consideradas nas decisões que impactam o desenvolvimento da cidade. A Câmara Municipal de Cuiabá continuará a realizar reuniões e audiências sobre o tema, buscando uma solução definitiva para as obras inacabadas que afetam o cotidiano dos cuiabanos.

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