MATO GROSSO
Governo divulga Parque Tecnológico de MT na maior feira de inovação da China
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso apresentou o Parque Tecnológico do Estado na maior feira de tecnologia e inovação da China, a China High Tech Fair, em Shenzhen. A exposição foi realizada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), que compôs a comitiva da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), na última semana (15 a 19 de novembro).
O secretário da Seciteci, Maurício Munhoz, destaca que esta é a terceira vez que Mato Grosso participa da feira chinesa, que reuniu expositores de mais de 40 países em um espçao de mais de 300 mil m². Segundo ele, a feira é importante para gerar novas oportunidades de investimentos para Mato Grosso.
“A China High Tech Fair é um espaço para quem procura novidade e quer importar e exportar tecnologia. Quem tem um projeto como o Parque Tecnológico, naturalmente, tem de buscar projeção naquele mercado, pois lá é o lugar onde investidores do mundo todo buscam projetos para endossar”, observa o secretário.
“A participação de Mato Grosso é importante tanto para startups chinesas investirem no Estado, como, de outro lado, as empresas mato-grossenses terem ambiente fértil para investirem em projetos naquele país. Temos muito a aprender com a expertise chinesa na área da tecnologia e inovação e estamos desejosos pelo estreitar de laços”, completa.
Assessora internacional de Mato Grosso na China, Ariana Guedes aponta que o objetivo da Pasta é consolidar Mato Grosso no cenário da tecnologia e inovação, a fim de que o Estado possa ampliar oportunidades de negócios e desenvolvimento científico, por meio de parcerias com empresas de tecnologia que foquem no desenvolvimento sustentável, transferência de tecnologia, e, ainda, acordos entre centros de pesquisas e empreendedores para um intercâmbio de conhecimento.
“Desde 2020, nossa participação tem sido muito institucional. Apresentamos o Parque Tecnológico como um projeto em fase de implementação, mas que ao mesmo tempo está se preparando para receber os investimentos. Há três anos eu falo desse projeto na China. Queremos captar investimentos e parcerias. O que a gente espera é que consigamos, nos próximos anos, começar a trazer entidades acadêmicas, institutos de pesquisa, alunos, professores e, ainda, empresas de base tecnológica”, comenta a servidora.
Além da China High Tech Fair, o Parque Tecnológico também foi apresentado na 27ª Conferência Mundial do Clima (COP-27), no Egito, onde o Estado também apresentou o MTVerso – metaverso do Governo de Mato Grosso, que funciona como um escritório de representação global do Estado no ambiente virtual. O projeto foi desenvolvido pela Seciteci e pelo Parque Tecnológico Mato Grosso, com tecnologia 100% desenvolvida pelo Núcleo de Redes Inteligentes e Soluções Criativas (Risc), da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), coordenado pelo professor Robson Gomes de Melo.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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