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“Governo elevou MT a protagonista mundial na produção de alimentos e em sustentabilidade”, destaca secretário

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O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Alberto Miranda Lima, destacou nesta quarta-feira (23.11) a atual política de desenvolvimento econômico de Mato Grosso, que elevou o Estado como protagonista mundial na produção de alimentos e, ao mesmo tempo, na aplicação de políticas de sustentabilidade, preservando 62% do seu território.

“Enquanto o mundo discute formas de produzir com sustentabilidade, Mato Grosso mostra o que já está fazendo e que cada vez mais cria situações econômicas sustentáveis. De cinco pratos de comida no mundo, um é produzido no nosso Estado. Para conseguir produzir com qualidade e respeitando o meio ambiente, o Governo Estadual combate, rigorosamente, o desmatamento ilegal e investe em técnicas de plantio direto, manejo de lavoura, rastreabilidade bovina e diversos estudos viáveis economicamente e sustentável”, ressaltou.

A declaração foi feita durante entrevista ao jornal Giro Conti, da Rádio Conti.

Durante a entrevista, o secretário pontuou ainda que o pioneirismo em ações sustentáveis, praticadas em Mato Grosso, foi reconhecido por personalidades internacionais durante a 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP-27), no Egito.

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“Mato Grosso está anos luz em relação a outros estados brasileiros. E não podemos permitir que meia dúzia de pessoas, que praticam crimes ambientais, possam destruir a imagem do agricultor e pecuarista mato-grossense, que trabalha e segue a lei, uma das mais rígidas legislações ambientais do mundo”, afirmou.

César Miranda detalhou ainda que o cenário de Mato Grosso em produzir, fomentar e preservar, vem atraindo novos mercados, investidores internacionais e impulsiona a geração de novos postos de emprego no estado.

A construção da 1º Ferrovia Estadual do Brasil, obra que terá 730 quilômetros de trilhos que interligará os municípios de Rondonópolis a Cuiabá, e Rondonópolis até Lucas do Rio Verde, segundo César Miranda é mais uma característica de Estado investidor da atual gestão que fomenta o desenvolvimento econômico.

“O Estado investindo em obras de infraestrutura, educação, saúde, segurança pública também estão gerando emprego; a grande empresa é o Governo do Estado. Ouvindo muitas pessoas e autoridades, o governador Mauro Mendes vem tomando grandes ações de coragem e de criatividade. Esse trecho da ferrovia vai receber investimento de R$ 11 bilhões e gerar dentro do Estado 200 mil empregos, oferecendo qualidade logística, competitividade ao transporte, sem prejudicar o caminhoneiro, porque as viagens serão dentro do Estado e ainda vai baratear o preço do frete”, detalhou César.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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