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Governo entrega obras de modernização de unidade de tratamento psicossocial infantojuvenil

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O Governo de Mato Grosso investiu R$ 2,5 milhões na reforma e modernização do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi), unidade localizada em Cuiabá. A entrega oficial da reforma foi realizada na noite desta quarta-feira (03.05) e contou com a presença do governador Mauro Mendes e da primeira-dama de MT, Virginia Mendes.

O Centro é mantido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) e oferece atendimento especializado em saúde mental para crianças e adolescentes. A unidade atua como referência no tratamento de transtornos em desestabilização, como autismo, psicose, depressão e bipolaridade.

“Hoje temos uma Secretaria de Saúde ‘barra’ Obras, pois todas as nossas unidades estão passando ou já passaram por reforma e melhorias. Essa unidade, por exemplo, estava totalmente deteriorada e agora vemos aqui um conceito moderno e de infraestrutura de qualidade. A gente troca desde o telhado ao piso para entregar um lugar com boas condições para que os profissionais possam desenvolver o melhor trabalho possível e, dessa forma, disponibilizar à população um serviço eficiente, pois são centenas de crianças que passam pelo Capsi e elas precisam de acolhimento e carinho”, disse o governador Mauro Mendes.

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Durante a inauguração da unidade, a primeira-dama Virginia Mendes disse que é possível enxergar no local os objetivos do Programa Ser Família Inclusivo, que visa o acolhimento.

“Fiquei encantada com os novos espaços do Capsi, são totalmente inclusivos. Percebi logo que cheguei aos objetivos do SER Família Inclusivo, o cuidado, os detalhes dos espaços prontos para oferecer às crianças e aos adolescentes o atendimento acolhedor e multifuncional. Em nome do meu querido amigo e deputado estadual Gilberto Figueiredo, que enquanto secretário teve uma forte contribuição nesta unidade, parabenizo toda a equipe da SES e todas as pessoas envolvidas neste investimento que vai auxiliar nos tratamentos com excelência e qualidade. SER Inclusivo é isso, olhar com atenção para que as pessoas que mais precisam tenham de fato uma vida digna”, ressaltou a primeira-dama.

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Para o secretário Estadual de Saúde, Juliano Melo, a obra é um marco na história da saúde mental em Mato Grosso. “Quem conhece o Capsi de antigamente lembra que era um espaço muito deteriorado. Esse novo local é um marco para nós, principalmente para as equipes que trabalham aqui há mais de 20 anos. Esses profissionais são dedicados e atendem a um fluxo intenso de crianças com problemas graves de saúde mental, que têm dificuldade de serem inseridas na sociedade. Então, essa reforma, além de trazer uma nova roupagem, traz uma oportunidade de ampliar um pouco mais o serviço e ofertar um serviço de qualidade”, avalia Juliano.

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Feliz com o novo ambiente de trabalho, a técnica de enfermagem que atua há mais de 20 anos no Capsi, Izis Batista, avalia positivamente a reforma. “Estou aqui com muita emoção, pois está tudo maravilhoso. Receber isso é muito gratificante, teremos conforto, segurança e um ambiente agradável para trabalhar”, comemora a servidora.

O deputado estadual Gilberto Figueiredo, que esteve à frente da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) durante a reforma da unidade, acompanhou todo o processo de modernização do Capsi e enfatizou que a atual gestão do Governo vê a Saúde Mental como uma prioridade.

“Enquanto secretário de Estado, tive a oportunidade de visitar e acompanhar o processo de modernização da obra do Capsi. Hoje estar aqui e ver ela sendo entregue só mostra que a gestão Mauro Mendes vem trabalhando para modernizar todas as unidades de saúde do estado com foco na saúde mental, não apenas a do Capsi. Além de todas as demais unidades hospitalares e unidades especializadas”, disse o parlamentar.

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Sobre o Capsi

A unidade especializada, que é ligada ao Centro Integrado de Assistência Psicossocial (Ciaps) Adauto Botelho, realiza uma média de 330 atendimentos e 650 ações por mês. São atendidos cerca de 20 pacientes por dia, o que resulta em aproximadamente 30 ações diárias.

A reforma da estrutura possibilitou a troca total de revestimento de piso e parede, a substituição de cobertura, do sistema elétrico e das esquadrias, a modernização da fachada, do paisagismo e da acessibilidade. Além disso, foram disponibilizados novos móveis planejados e ambientes acolhedores.

Para o diretor-geral do Ciaps Adauto Botelho, Paulo Henrique Almeida, a modernização da unidade será revertida em um melhor atendimento às demandas da população. “Essa modernização traz mais conforto aos usuários e servidores do Capsi. O novo espaço é colorido e bonito, exatamente como os nossos pacientes merecem. Isso impacta muito na manutenção do tratamento”.

O gestor ainda destacou que a atual gestão vê a Saúde Mental como prioridade e investe na modernização e reforma das unidades que atendem a essa demanda. “Além do Capsi, já foi entregue o novo Lar Doce Lar e o Hospital Adauto Botelho também passa por completa reforma. Essa gestão faz história no âmbito da Saúde Mental em Mato Grosso”, avaliou.

Participaram da inauguração do Capsi a secretária interina de Estado de Assistência Social e Cidadania, Grasielle Bugalho, o secretário de Estado de Segurança Pública, Coronel da PM César Augusto de Camargo Roveri, e o Comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Alexandre Mendes.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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