MATO GROSSO
Governo lança evento de empreendedorismo e inovação para moradores de comunidades e periferias de MT
MATO GROSSO
O evento, que ocorre nos dias 7 e 8 de julho, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, é realizado pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), em parceria com a Favela Holding, Cufa-MT e Associação de Desenvolvimento Social das Favelas.
“É um movimento cultural, de economia criativa, que chama a atenção para esse público que sofre com as desigualdades sociais, e que não pode ser ignorado. Fico feliz quando o Governo consegue apoiar esse tipo de iniciativa, porque, mais que um movimento de governo, tem que ser um movimento de sociedade. Precisamos criar oportunidades para as pessoas e a Expo Favela é uma oportunidade que pode mudar vidas”, afirmou o governador Mauro Mendes.
Anderson Zanovello, presidente da Cufa-MT, explicou que são consideradas favelas os aglomerados que cresceram de forma desordenada e ainda carecem de melhor infraestrutura.
“As pessoas que vivem nesses territórios são grandes empreendedores. São trabalhadores que ganham pouco, então chegam em casa e vão vender lanche, fazer entrega, ou seja, pessoas empreendedoras e que precisam de iniciativas que os apoiem”, ponderou.
Conforme o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Jefferson Neves, o evento foi pensado para dar mais visibilidade e acelerar o crescimento dos empreendedores dessas comunidades.
“Queremos dar oportunidade para os talentos que temos nessas comunidades, para que eles alavanquem seus negócios e ideias. É com essa premissa que queremos expandir essas iniciativas, para que a gente alcance mais pessoas, mais famílias e negócios criativos, para que, tanto economicamente quanto socialmente, possamos melhorar a condição de vida nas nossas periferias”, afirmou.
Além das exposições, o Expo Favela terá em sua programação diversas palestras, workshops, mentorias, cursos, debates e rodadas de negócios.
Representante do segmento da Cultura, o deputado estadual Beto Dois a Um ressaltou a importância do apoio do Governo do Estado em iniciativas que busquem a valorização e o desenvolvimento das comunidades.
“O Governo do Estado tem que fortalecer as iniciativas que geram oportunidade, que dão esperança, e a Expo Favela é um projeto conectado com a realidade e que dá o que falta para a nossa gente, que é oportunidade. A cultura, assim como o esporte, é um fator de transformação social, e, quando o poder público estadual incentiva, participa lado a lado, a gente mostra que existe uma sintonia no Estado em busca de solucionar o problema do nosso povo”, disse.
De acordo com o secretário adjunto de Cultura, Jan Moura, mais de 600 interessados se inscreveram para a exposição e 60 deles serão selecionados. Desses, 10 também terão a oportunidade de participar da Expo Favela nacional. O evento ainda prevê que os 10 melhores expositores nacionais participarão de um reality show no programa “É de Casa”, da Rede Globo.
Para Jan Moura, a iniciativa é a materialização das políticas públicas de cultura e economia criativa desenvolvidas pelo Governo de Mato Grosso.
“Entendemos que cultura também gera renda, emprego e pode ser um divisor de águas na vida de muitas pessoas, por isso é muito importante pensarmos além, a cultura como instrumento para que as pessoas consigam viver, como no movimento da economia criativa”, comentou.
Solenidade
Também participaram do lançamento do evento o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, o secretário adjunto de Esporte, David Moura, a defensora pública-geral do Estado, Maria Luziane Castro, representantes do Sebrae, Cufa-MT e TV Centro América.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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