MATO GROSSO
Governo lança licitação para levar asfalto até Apiacás
MATO GROSSO
A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) publicou nesta semana o edital para contratação de empresa para executar os serviços de pavimentação da rodovia MT-206, no norte do Estado. Após a conclusão desse trecho, a cidade de Apiacás será conectada ao restante da malha rodoviária estadual por uma via asfaltada.
O trecho a ser asfaltado tem extensão de 66,46 km, divididos em dois segmentos: o primeiro entre o acesso à Usina Hidrelétrica São Manuel e a balsa sobre o Rio Apiacás; e o segundo trecho entre a balsa e a cidade de Apiacás.
A obra está orçada em R$ 98.539.987.39. As propostas da licitação serão recebidas no dia 08 de março, a partir das 09h, na Sala de Licitações da Sinfra-MT.
A chegada do asfalto até Apiacás irá impulsionar a economia da cidade, garantindo o direito dos cidadãos se locomoverem, principalmente durante o período de chuva. Além disso, irá fomentar a produção agropecuária regional.
O secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, lembra que o governador Mauro Mendes pediu uma atenção especial a essa região do Estado, que precisa de mais investimentos em estradas. “Nós vamos ampliar a logística dessa região, que estava há muitos anos esquecida”, afirmou.
Atualmente, o Governo do Estado já trabalha na pavimentação de outro trecho de 58 km da MT-206, entre Paranaíta e o acesso à UHE São Manuel. A obra é realizada em parceria com a prefeitura de Paranaíta, responsável por serviços de sinalização e obras complementares e começou no segundo semestre de 2021.
A Sinfra-MT também está construindo uma ponte de concreto de 180 metros sobre o Rio Apiacás, para que os motoristas não precisem mais utilizar uma balsa. Até o momento, mais da metade da estrutura da ponte já está pronta.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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