MATO GROSSO
Governo lança licitação para recuperar Rodovia do Peixe em Rondonópolis
MATO GROSSO
A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) lançou a licitação para recuperar o asfalto da MT-471, a Rodovia do Peixe em Rondonópolis. O trecho da estrada que será revitalizado tem 23,4 km de extensão, com um valor estimado em R$ 2.295.982,54.
A licitação será realizada na modalidade de Regime Diferenciado de Contratação (RDC), em lote único e com critério de menor preço. A abertura das propostas será no dia 31 de maio, às 09h, na Sala de Licitações da Sinfra-MT.
A Rodovia do Peixe é uma das principais atrações turísticas do município de Rondonópolis, margeando o Rio Vermelho em uma região com restaurantes, parques e atrações naturais. A recuperação do asfalto tem o objetivo de garantir a segurança dos usuários da rodovia, que também dá acesso à comunidades rurais.
O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, lembra que o Governo do Estado vai realizar uma série de investimentos em estradas da região. Os processos para recuperação do Anel Viário, pavimentação da MT-338 até a Vila Naboreiro, e da MT-471 até o assentamento Carimã já foram abertos dentro da Sinfra-MT, e os editais serão publicados nos próximos dias.
“Além disso, nós estamos finalizando o acesso da Avenida W11 até a nova ponte sobre o Rio Vermelho, e vamos pavimentar a ligação entre Pedra Preta e o Terminal Ferroviário. São vários investimentos na região Sul, atendendo a determinação do governador Mauro Mendes em melhorar a infraestrutura das cidades”, afirmou.
Todas as informações sobre a licitação podem ser consultadas no site da Sinfra-MT. As licitações são todas transmitidas ao vivo no Canal do Youtube da secretária.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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