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Governo promove encontro técnico com produtores de pitaya em Tangará da Serra

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O Governo de Mato Grosso, por meio da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), promove no dia 04 de março o ‘Encontro Técnico da Pitaya’, com objetivo de aproveitar a colheita, incentivar a produção e a comercialização, com qualidade e resultados lucrativos na cadeia produtiva ofertada pela cultura. O evento será no Campo Experimental, em Tangará da Serra (a 239 km de Cuiabá), com 180 plantas de sete materiais genéticos, sendo cinco da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e duas dos estados de São Paulo e Pará.

Programada para ocorrer no período da manhã, das 7h30 às 10h, os produtores e interessados terão a oportunidade de participar de  palestras sobre o sistema produtivo da cultura e serão abordados diversos assuntos como preparo de solo, sementes e mudas, espaçamento de plantio, coveamento e adubação, irrigação, plantio e sistema de sustentação, adubação de cobertura, tratos culturais, colheita, custos de produção e comercialização. Na ocasião, será apresentado ainda alternativas de processamento da fruta em geleias, sorvetes e iogurtes como mais uma opção de fonte de renda.

O supervisor do Campo Experimental, Welington Procópio, destaca que muitos agricultores familiares estão investindo na pitaya como alternativa de renda, por isso, é importante que aproveitem a oportunidade. “Cidades como Nova Mutum, Tangará da Serra, Guaratã do Norte, Chapada dos Guimarães, Lambari D´Oeste, Campo Verde, Nova Ubiratã, Juína, Arenápolis e Juara – vêm se destacando e buscando conhecimento. São todos bem-vindos ao encontro”.  

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Segundo Welington, no Campo Experimental estão plantadas pitayas BRS: Luz do Cerrado, Lua do Cerrado, Mini Pitaya do Cerrado, Granada e Amba, além da Roxa do Pará e a Chinesa Vermelha.  “O público é desde o produtor que tem 10 plantas até o que está ampliando sua área para um ou mais hectare. Oportunidade para agricultores e técnicos – sobre implantação e cultivo, manejo integrado de pragas e doenças”.

Pitaya no Estado

Com o inicio da colheita, uma planta pode produzir de 20 a 70 quilos de pitaya e pode chegar a sete floradas por safra. Hoje a fruta no mercado está sendo vendida entre R$ 15 e R$ 30 o quilo. O alto valor pago pelo quilo da fruta, que pode variar dependendo da época do ano e da demanda, também constitui um grande atrativo para o plantio dessa frutífera. Numa safra que leva em média sete meses, a planta pode apresentar neste período frutos maduros, em desenvolvimento e no início da floração.

As espécies mais conhecidas e comercializadas, especialmente pela qualidade dos seus frutos, são a pitaya-branca (rosa por fora e branca por dentro), a pitaya-amarela (amarela por fora e de polpa branca) e a pitaya-vermelha (avermelhada por fora e por dentro).

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A pitaya pertence à família Cactaceae, sendo conhecida como “Fruta-do-Dragão” ou “Escamosa”. É nativa de regiões da América do Sul,  Central e México, mas também cultivada no Brasil e na China. É uma planta perene, trepadeira com características básicas com dias longos e florescimento a noite. Rica em nutrientes como as vitaminas C, B1, B2 e B3 e minerais como ferro, cálcio e fósforo, a pitaya oferece excelente alternativa para a alimentação.

Serviço

Evento: Encontro Técnico da Pitaya

Local: Campo Experimental da Empaer – na Estrada do Aeroporto, km 04, Tangará da Serra

Quando:  04 de março (Sexta-feira)

Foto: Empaer

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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