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Governo recupera principal rodovia de acesso ao Pantanal mato-grossense

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O Governo de Mato Grosso investe mais de R$ 64 milhões para recuperar a rodovia MT-060, principal via de acesso ao Pantanal mato-grossense. As obras incluem a revitalização do asfalto, manutenção de trecho em estrada de chão e construção de ponte de concreto, além da reforma no aeroporto municipal de Poconé.

“Sempre digo que cuidamos e preservamos melhor aquilo que temos acesso, e Mato Grosso tem um dos mais ricos biomas do mundo, que é o Pantanal. Essas obras são de suma importância para construirmos acessos melhores, com sustentabilidade, para o tráfego na região e para atrair mais turistas, que também querem ter conforto ao conhecer o nosso Pantanal”, afirmou o governador Mauro Mendes.

Por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), o Governo de Mato Grosso faz a revitalização de 73,2 km de asfalto na MT-060, no trecho do entroncamento com a BR-070 (Posto Tarumã). A obra recebe o investimento de R$ 31,6 milhões e está 65% executada, sendo que até o km 58 a restauração do asfalto já foi concluída. A expectativa é que até o final do ano toda a revitalização seja entregue.

“É uma melhoria não só para mim, mas para todos os cidadãos dos municípios da região, e também para quem vai ao Pantanal”, comemorou o analista de sistemas Benedito Sebastião.

Para o soldador Joanderson Deusdes, a revitalização do asfalto também representa mais segurança. “É um trajeto que nós fazemos todos os dias. A gente vai de Poconé a Cuiabá, são mais de 100 km. Então essa manutenção é importante para prevenir não só a minha, mas a vida de todos que passam por essa via”, disse.

O analista de sistemas Benedito Sebastião comemorou a revitalização da pista | Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

Na região, o Governo também executa serviços de implantação de bueiros e manutenção de 139,9 km de estrada de chão, no trecho que liga o município de Poconé ao distrito de Porto Jofre. Juntas, as obras representam investimento na ordem de R$ 12,6 milhões.

Ainda, para garantir melhor trafegabilidade na região do Pantanal, a Sinfra tem construído pontes de concreto nas rodovias que dão acesso à região. Uma delas, de 120,7 metros, é construída sobre o Rio Figueira, na MT-060. Outra, de 90 metros, sobre o Rio Ribeirão Mutum, na MT-270. Ainda, uma de 200 metros sobre o Córrego Capoeirinha, na MT-456. Juntas, as pontes somam R$ 15,3 milhões em investimentos.

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Outra obra importante para garantir o acesso de turistas à região é a reforma no aeroporto municipal de Poconé. Convênio entre a Sinfra e Prefeitura garantiu R$ 4,9 milhões para asfaltamento das pistas de pouso e decolagem, pista de táxi e pátio das aeronaves. Também está prevista a construção de uma cerca operacional, para garantir a segurança na pista.

O distrito de Porto Jofre também contará com recursos do programa Mais MT Aeródromos, do Governo do Estado. O programa tem como objetivo incentivar o transporte aéreo em Mato Grosso e, para isso, destina recursos para melhorias nos aeródromos.

“O Governo tem feito diversos investimentos para melhorar as condições de tráfego dos moradores e dos turistas que querem conhecer o nosso Pantanal mato-grossense, tanto na MT-060, que leva a Poconé e é a principal porta de entrada dos turistas quanto em outras rodovias da região. São inúmeras pontes em andamento, cessão de máquinas, iluminação, e asfaltamento para a melhorar o acesso e dar mais segurança à população”, ressaltou o secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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