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Governo vai entregar quase 100 km de asfalto novo e beneficiar Rondonópolis

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Três importantes obras para o município de Rondonópolis deverão ser finalizadas em 2024 pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT). Prometidas há muito tempo na região, as obras irão ligar o município até zonas rurais, fomentando a agricultura familiar e também o turismo.

Juntas, essas três obras representam um investimento de R$ 120,6 milhões e 100 quilômetros de asfalto novo.

A primeira delas é o asfaltamento de 27,86 quilômetros da MT-383, desde o Parque de Exposições até a Vila Naboreiro. Faltam aproximadamente 10 km para concluir a obra, que também vai beneficiar a comunidade de Três Pontes. O investimento realizado é de R$ 42,9 milhões.

Essa é uma obra que vai beneficiar os moradores da zona rural de Rondonópolis, que vão poder se deslocar até o centro da cidade em uma rodovia segura.

Outra obra que é aguardada pela população desde os anos 1990 são os 29,12 km até a Comunidade do Miau. Com um investimento de R$ 34,4 milhões, metade do trecho que liga a comunidade até o Praia Clube está asfaltado.

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Na região vivem aproximadamente mil famílias e o asfalto vai fortalecer a agricultura familiar. A obra também irá beneficiar os moradores da Gleba Rio Vermelho, que poderão chegar em Rondonópolis por uma via asfaltada.

A Sinfra-MT também está asfaltando a MT-471 entre Sete Placas e o Assentamento Carimã. A rodovia tem 42,3 km, sendo que metade já está asfaltada em um investimento de R$ 43,3 milhões. Além do asfalto, uma ponte de concreto na rodovia já foi finalizada.

A região tem grande potencial turístico, com trilhas, balneários e um complexo de cachoeiras.

“Um investimento dessa natureza aqui favorece muito, tanto a agricultura familiar, que tem uma facilidade maior de escoar a produção, e também o turismo. Você começa a perceber um maior número de frequentadores e isso representa mais renda para as pessoas que vivem do turismo na região” afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico de Rondonópolis, Alexsandro Silva.

Reconstrução do Anel Viário

Outro importante investimento em Rondonópolis foi a reconstrução do Anel Viário Conrado Sales. Um trecho de 10 km entre a BR-163 e a MT-130. O trabalho foi para garantir uma solução duradoura no local, uma vez que foi constatado que a base do Anel Viário estava inservível e precisava ser reconstruída.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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