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Homem que chamava adolescente de “veado” é esfaqueado e fica em estado grave

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A Polícia Militar apreendeu um adolescente após ele esfaquear um homem, de 31 anos, que o chamava de “veado”, no Residencial João Antônio Fagundes, em Rondonópolis (216 km de Cuiabá). O episódio foi registado na manhã desta quinta-feira (21).

De acordo com boletim de ocorrência, por volta das 10h uma equipe foi acionada para uma ocorrência de esfaqueamento. No local, o homem era atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e estava com sangramento na barriga.

O homem foi levado para o Hospital Regional, onde passou por uma cirurgia de emergência. Seu estado de saúde era considerado estado grave.

Durante apuração do caso, uma testemunha contou à PM que estaria bebendo junto com a vítima e o suspeito desde a noite de quarta-feira (20). Porém, na manhã de hoje, eles discutiram e em dado momento, o suspeito deixou o local e seguiu até sua residência, onde pegou uma faca de mesa.
 

Faca usada pelo adolescente para atacar homem que o chamava de “veado”. Crédito: PM
O adolescente retornou depois de um tempo e após discutir novamente com o homem, desferiu dois golpes de faca e voltou para casa. Os militares foram até a imóvel do suspeito e ao ser questionado sobre a tentativa de homicídio, ele assumiu a autoria e disse que a era chamado de “veado” com frequência pela pessoa que esfaqueou.

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O suspeito afirmou que também é homossexual assumido, mas não aguentava mais ser chamado daquele jeito. Além disso, pontuou que tinha uma rixa antiga com o homem por causa de um ex-namorado.

Ainda conforme a PM, o suspeito entregou a faca usada no crime e não resistiu a apreensão. Por se tratar de um adolescente, a PM não usou algemas e o encaminhou para delegacia acompanhado da mãe.
A Polícia Civil dará continuidade nas investigações.
 
FONTE/ REPOST: FABIANA MENDES – OLHAR DIRETO 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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