MATO GROSSO
Hospital Metropolitano de Várzea Grande volta a realizar cirurgias ortopédicas
MATO GROSSO
O Hospital Metropolitano, localizado em Várzea Grande, voltou a ofertar procedimentos ambulatoriais para a retomada das cirurgias ortopédicas a partir desta sexta-feira (01.04). A unidade sempre atuou como referência em ortopedia e traumatologia, contudo, após o aumento de casos da Covid-19, o hospital foi ampliado e passou a ser 100% referenciado para o enfrentamento do coronavírus.
Com a medida, a unidade hospitalar passa a ter 80 leitos Covid-19 e 26 leitos para cirurgias. As duas áreas funcionam isoladamente, conforme medidas de biossegurança.
“O Hospital Metropolitano foi dividido em duas grandes áreas: Covid-19 e cirúrgica. Uma área é isolada da outra, como forma de manter os profissionais e pacientes em segurança, visto que a Covid-19 é uma doença infectocontagiosa”, explicou a diretora do hospital, Cristiane Oliveira.
Os procedimentos ambulatoriais, necessários para a realização de exames pré-cirúrgicos, já estão sendo ofertados pelo hospital. Os pacientes são chamados conforme classificação do Sistema de Regulação.
A previsão é de que sejam realizados mil atendimentos ambulatoriais em ortopedia e cerca de 240 cirurgias ortopédicas por mês.
“Entendemos que o Hospital Metropolitano foi e continua sendo um grande aliado no enfrentamento à pandemia e, com a redução no número de casos, atualizamos o funcionamento da unidade. Neste momento, precisamos atender as demandas que aguardam por atendimento em ortopedia e já iniciamos os atendimentos ambulatoriais, necessários no pré-operatório”, pontuou a secretária adjunta de Gestão Hospitalar, Caroline Dobes.
De acordo com a diretoria do Hospital Metropolitano, além dos atendimentos ambulatoriais e procedimentos cirúrgicos, também serão realizados exames de imagem, análises clínicas e risco cirúrgico, conforme solicitação médica.
A unidade também trabalha para retomar, o quanto antes, a realização das cirurgias bariátricas. As equipes estão empenhadas na contratação de serviço especializado e, posteriormente, habilitação da especialidade junto ao Ministério da Saúde.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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