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Hospital Metropolitano realiza primeira cirurgia bariátrica após retomada dos atendimentos

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Foram realizadas, nesta segunda-feira (25.07), as duas primeiras cirurgias bariátricas após a retomada dos atendimentos ambulatoriais, há cerca de 30 dias, pelo Hospital Metropolitano, em Várzea Grande. O serviço estava suspenso desde março de 2020, em razão da pandemia da Covid-19.

Para esta semana, a expectativa é de que sejam realizadas outras 14 cirurgias. Para o mês de agosto a previsão é de mais 50 procedimentos e, após este período, a meta é realizar, em média, 100 cirurgias por mês na unidade.

De acordo com a Central Estadual de Regulação, até julho deste ano, 3.260 pacientes estão com o encaminhamento para a realização de cirurgia bariátrica em Mato Grosso. Deste total, 120 já estavam em tratamento pré-operatório na unidade de saúde e foram chamados pelo hospital para a retomada dos atendimentos.

A diretora do Hospital Metropolitano, Cristiane Oliveira, informou que as duas cirurgias realizadas nesta segunda-feira (25.07) foram exitosas e contaram com uma equipe formada por 4 cirurgiões.

“Neste primeiro momento, está sendo atendida uma lista encaminhada pelo Ministério Público, com 248 pacientes, e outros 120 pacientes da fila da Central de Regulação. Após esses atendimentos prioritários, abriremos a agenda para os que estão na fila para consulta, ou seja, para iniciar todo o processo”, explica a gestora.

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Retomada

Até julho de 2021, 100% dos leitos do Hospital Metropolitano eram direcionados para pacientes em tratamento do novo coronavírus. A partir de julho deste ano, o local retomou gradativamente os atendimentos gerais, como ortopédicos e eletivos.

Antes da pandemia, o hospital realizava 40 cirurgias bariátricas por mês. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), pasta que administra a unidade, aumentou em 150% o número de procedimentos a serem realizados no local. A meta tem o objetivo de agilizar o atendimento.

Fonte: GOV MT

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Audiência pública sobre obras inacabadas do BRT em Cuiabá é marcada pela ausência do governo estadual

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Na tarde desta sexta-feira (14), a Câmara Municipal de Cuiabá sediou uma audiência pública convocada pela Comissão de Obras, com o intuito de discutir os avanços e os desafios das obras do BRT na cidade. Presidida pelo vereador Alex Rodrigues, a audiência contou com a presença dos vereadores Dídimo Vovô, Ildes Taques, Demilson Nogueira, Dilemário Alencar, Jefferson Siqueira, Eduardo Magalhães, Paula Calil e Daniel Monteiro.

O evento também reuniu representantes de diversas entidades e órgãos importantes, como Paulo Cesar (Diretor de Trânsito da SEMOB), Kamila Auxiliadora (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Juliano Brustolin (Vice-presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo), Junior Macagnam (Presidente da CDL), Sebastião Belém (Secretaria de Obras Públicas), José Ademir dos Santos Junior (Empresa J. Prime), Pedro Aquino (Presidente da ASSUT – MT e da Associação dos Usuários do Transporte Público de Cuiabá), Álvaro Bezerra (Diretor da ACEC), Nicolau Cesar (Diretor da SEMOB) e Mauro (Pastoral do Imigrante).

Apesar da ampla participação de autoridades e especialistas, a audiência foi marcada por uma ausência significativa: o governo do estado, responsável pelas obras, não enviou nenhum representante. A ausência foi bastante impactante, considerando que foram 45 dias de organização para a devida audiência. A falta de explicações sobre o andamento da obra e os atrasos no cronograma gerou revolta entre os presentes.

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O presidente da Comissão de Obras, Alex Rodrigues, não escondeu a frustração com a ausência do governo estadual. “A política seria da resultado, a politicagem não. Gostaríamos de saber pelos responsáveis o prazo, o cronograma e o projeto, mas isso não vai diminuir o trabalho da Câmara Municipal de Cuiabá. Vamos continuar nosso trabalho e convidá-los para a próxima reunião da comissão de obras”, afirmou Alex Rodrigues, ressaltando que a população está cobrando respostas sobre o andamento da obra. “Quem nos elegeu está cobrando, que é o povo. O povo não está aqui na audiência porque está trabalhando, tem hora para chegar e sair. E o BRT era para ser um auxílio no dia a dia das pessoas”, completou.

Os impactos das obras inacabadas

Os atrasos nas obras do BRT têm gerado sérios impactos no trânsito de Cuiabá, com reflexos visíveis em várias regiões da cidade. A situação é especialmente crítica em avenidas como a do CPA e Fernando Corrêa, onde as obras têm causado congestionamentos e dificultado o deslocamento da população. A Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), um dos principais pontos críticos da obra, ainda não conta com uma solução definitiva para os alagamentos que comprometem a operação dos ônibus elétricos planejados para o sistema.

Além disso, os atrasos têm origem em um impasse entre o governo do estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A. O consórcio, contratado em 2022 por R$468 milhões, afirma que o anteprojeto da obra não previu soluções essenciais, como a macrodrenagem da Prainha, o que tem dificultado a execução do cronograma e gerado mais atrasos.

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Propostas de soluções e próximos passos

Durante a audiência, os vereadores presentes reafirmaram seu compromisso em buscar soluções para destravar a obra e atender às necessidades da população cuiabana. Como próximo passo, os membros da Comissão de Obras Públicas realizarão uma visita técnica aos canteiros de obra para avaliar de perto os avanços e os desafios enfrentados pelo projeto.

“Nosso compromisso é com os cuiabanos. Essa obra precisa andar e atender às necessidades da população”, enfatizou Alex Rodrigues. A visita técnica servirá para que os vereadores possam verificar, pessoalmente, o andamento da obra e buscar alternativas para acelerar sua execução.

A audiência pública foi uma tentativa de dar transparência ao processo e de envolver a população nas discussões sobre o futuro do BRT. A participação dos cidadãos é essencial para que suas demandas sejam ouvidas e consideradas nas decisões que impactam o desenvolvimento da cidade. A Câmara Municipal de Cuiabá continuará a realizar reuniões e audiências sobre o tema, buscando uma solução definitiva para as obras inacabadas que afetam o cotidiano dos cuiabanos.

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