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Hospital no Nortão realiza cirurgia complexa para correção de derrame cerebral hemorrágico

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A direção do Hospital Regional de Alta Floresta (300 quilômetros de Sinop) anunciou êxito na realização de uma cirurgia complexa no cérebro. O procedimento para o tratamento de um Acidente Vascular Encefálico (AVE), conhecido como derrame cerebral hemorrágico, ocorreu ontem na unidade de saúde e durou cerca de 3h.

A cirurgia contou com o empenho das equipes da neurocirurgia e do centro cirúrgico do hospital. Conforme a direção do hospital, a craniectomia descompressiva com drenagem de hematoma intracraniano não apresentou intercorrências e o paciente está estável, em observação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“A atual gestão trabalha para que todos os hospitais estaduais estejam preparados para atender demandas complexas. Temos investido em capacitação dos profissionais e na modernização dos nossos equipamentos para ofertar um serviço de qualidade aos pacientes”, diz o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo.

Para a secretária adjunta de Gestão Hospitalar, Caroline Dobes, o resultado exitoso só foi possível em razão do comprometimento dos servidores. “Parabenizo os servidores envolvidos no atendimento e os da área administrativa, que trabalham diuturnamente para que os profissionais da ponta atuem com segurança e eficiência”, manifesta.

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A diretora do hospital, Sônia Vanice, conta que a unidade já realizou diversos procedimentos de craniectomia, mas nenhum com a complexidade deste. “Isso demonstra que a nossa equipe está preparada para suprir a necessidade dos pacientes, seja de média ou alta complexidade”, diz a diretora.

Para dar assistência aos pacientes da Região de Saúde Alto Tapajós, a unidade dispõe de um total de 83 leitos, sendo 10 leitos de UTI geral, 25 leitos cirúrgicos e 17 leitos de enfermaria; o local é referência para os municípios de Alta Floresta, Apiacás, Carlinda, Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde e Paranaíta.

Além das especialidades de neurologia, a unidade de saúde ainda dispõe do serviço de ortopedia, cirurgia geral, pediatria clínica, cardiologia, infectologia, cirurgia vascular, ginecologia e obstetrícia e otorrinolaringologia.

Redação Só Notícias (foto: assessoria)

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Setor agropecuário apoia veto ao PLC 18/24

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Aprovado recentemente na Assembleia Legislativa, o PLC 18/24 vem causando um grande debate na sociedade em virtude de uma potencial autorização de abertura de áreas que ele poderia vir a promover, caso sancionado. Como a proposta legislativa atua diretamente nos trabalhos do setor agropecuário, de pronto criou-se a equivocada ideia de que a proposta tenha sido oriunda dos produtores rurais.

Há, por isso mesmo, a necessidade de se lançar algumas luzes sobre o tema. Inicialmente, é preciso dizer que, de fato, há muito tempo o setor agropecuário vem solicitando normas mais claras e justas no que diz respeito ao tipo de vegetação. Os critérios atuais deixam mais margens para dúvidas que para certezas, e isso gera insegurança jurídica para o produtor e para o corpo técnico da Secretaria de Meio Ambiente. Assim, é imperioso que se tenham normas mais claras.

Desta forma, quando a Assembleia Legislativa resolveu fazer os estudos para que se criasse um substitutivo integral ao projeto original, de autoria do Governo, e enfrentar esse problema, para o setor foi, sim, uma medida de interesse. É de suma importância que o assunto seja discutido, de fato, e a Casa de Leis é o local primordial para o debate acontecer.

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O setor agropecuário reconhece todo o trabalho realizado pelo Deputado Nininho e de seu esforço no sentido de buscar regras mais claras, mas também reconhece que a redação final do projeto o tornou inexequível em termos ambientais, motivo pelo qual concordou plenamente com a sugestão de veto tratada em reunião com o governador do Estado. Aliás, não apenas o setor agropecuário concordou com a necessidade do veto, mas até mesmo o Deputado Nininho, autor do texto aprovado, juntamente com outros representantes da Assembleia Legislativa anuíram com ele.

É de suma importância ressaltar que o setor agropecuário tem muito interesse em participar da construção de normas que promovam o desenvolvimento sustentável de nosso Estado. Mas, repetimos, é fundamental que existam normas claras e que promovam segurança jurídica para os produtores e técnicos.

Por concordar com isso é que o governador Mauro Mendes determinou que seja criada uma comissão a ser coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente, para que se estude uma redação que guarde respeito ao Código Florestal Nacional, inclusive com a decisão mais recente do STF sobre alguns dispositivos que estavam suspensos desde a publicação da lei, e que agora foram declarados constitucionais.

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Ressaltamos a importância da ALMT em colocar esse tema em debate. A provocação foi feita. O Governo acertou em vetar e o setor agropecuário o apoia nesse veto. Agora é hora de a sociedade buscar entender, de fato, a questão e fazer o debate. E que seja um debate técnico, justo e que prime pela sustentabilidade aliada à produção.

Artigo de posicionamento sobre o veto do PLC 18/24 do Fórum Agro MT, Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Organização das Cooperativas do Brasil – Mato Grosso (OCB/MT), Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir).

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