MATO GROSSO
Hospital Regional de Rondonópolis realizou 5.315 cirurgias de janeiro a setembro de 2024
MATO GROSSO
O Hospital Regional de Rondonópolis, unidade gerida pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), realizou 5.315 cirurgias até setembro de 2024. Somente no primeiro semestre, o hospital já havia realizado 3.580 procedimentos.
De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Juliano Melo, os números de cirurgias realizadas são um reflexo do empenho da gestão e da equipe do hospital.
“Nosso maior objetivo é oferecer um serviço de excelência aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O Hospital Regional de Rondonópolis tem superado nossas expectativas e se consolidado como uma referência no atendimento médico em Mato Grosso, tanto nas urgências quanto nas cirurgias eletivas, que são essenciais para garantir a saúde da população”, destacou.
A cirurgia ortopédica continua a ser a especialidade com maior demanda, o que representa cerca de 50% do total de procedimentos realizados na unidade. Fraturas, traumas e condições ortopédicas em geral têm gerado um número crescente de atendimentos. Em 2023, o hospital realizou um total de 6.628 cirurgias, das quais 3.307 foram ortopédicas.
“Com a força-tarefa que implementamos, conseguimos reduzir o tempo de internação para pacientes com condições menos complexas. Isso, por sua vez, nos permitiu maior eficiência no atendimento às urgências e emergências. Hoje, as pessoas não enfrentam mais a espera prolongada para procedimentos cirúrgicos urgentes, como acontecia no passado”, explicou o secretário adjunto de Gestão Hospitalar, Oberdan Lira.
Além da ortopedia, a unidade oferece atendimentos em diversas especialidades, incluindo cirurgia geral, vascular, bucomaxilofacial, cirurgia pediátrica, neurocirurgia, urologia, oftalmologia e otorrinolaringologia.
Com 121 leitos, incluindo 71 leitos clínicos, 30 de UTI e 20 de emergência, o Hospital Regional de Rondonópolis é uma referência para 19 municípios da região sul de Mato Grosso, atendendo uma população de cerca de 600 mil habitantes.
“O Hospital Regional de Rondonópolis se destaca pelos equipamentos modernos e pelas equipes multidisciplinares qualificadas, que garantem excelência no atendimento. O bom desempenho é resultado do trabalho conjunto entre médicos, enfermeiros, administradores e a gestão da SES, que se dedica a atender às crescentes demandas da região”, finaliza a diretora do Hospital Regional, Milena Polizel.


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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