Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Hospital Regional de Sinop completa 10 anos de funcionamento com avanços e investimentos

Publicados

MATO GROSSO

O Hospital Regional de Sinop, administrado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), completou 10 anos de funcionamento em 2022 e registra avanços em sua infraestrutura. No segundo semestre deste ano, foram entregues uma nova recepção e um novo Pronto Atendimento, além da conclusão da reforma da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto.

Os investimentos resultaram na melhoria da performance das cirurgias realizadas no Hospital Regional. Enquanto em agosto deste ano foram realizados 182 procedimentos cirúrgicos, em outubro, foram 447. Nos últimos três meses, mais do que dobrou o número de cirurgias realizadas.

“Temos modernizado a estrutura e o parque tecnológico dos hospitais regionais e isso resulta em melhorias nos atendimentos e na performance destas unidades. Trabalhamos para que essa modernização chegue a todas as unidades administradas pela SES”, disse a secretária de Estado de Saúde, Kelluby de Oliveira.

Segundo o diretor do Hospital Regional de Sinop, Jean Alencar, a equipe da unidade trabalha para retomar o planejamento executado desde o início da atual gestão, impactado pela pandemia da Covid-19.

Leia Também:  Fachin toma posse nesta terça-feira no TSE com plano contra as fake news; entenda

“A nossa meta é atingir a marca de 500 procedimentos cirúrgicos por mês. É preciso dizer que nunca se operou tanto neste hospital. Assumimos uma unidade que havia realizado 90 procedimentos em dezembro de 2018 e 70 em janeiro de 2019”, lembrou Jean.

Entre julho e dezembro de 2022, foram retomados os atendimentos ambulatoriais de consultas agendadas, à medida em que foi ampliado o número de especialidades ofertadas. A unidade passou a contar com serviços de oftalmologia, vascular, urologia e atendimento clínico, para tratamento de cuidados paliativos e dores crônicas.

“Apenas neste segundo semestre, foram adquiridos equipamentos, cujos valores chegam à casa dos R$ 2 milhões em investimento do Governo do Estado. A unidade vem se modernizando para ofertar à população atendimentos de maior complexidade, procurando evitar a transferência de pacientes para outros centros especializados”, explicou o gestor.

Para além das obras de modernização, está sendo ampliado o número de salas cirúrgicas –de três para cinco – e colocados à disposição dois novos aparelhos de arco cirúrgico, que podem otimizar a realização de cirurgias na unidade. As equipes técnicas ainda trabalham na abertura de uma ala pediátrica.

Leia Também:  Governador pede união dos estados para alavancar industrialização da região: "É a que mais vai crescer nos próximos anos"

O Hospital Regional atua como referência estadual para procedimentos cirúrgicos e exames de grande complexidade. Atualmente, conta com 95 leitos totais e atende nas especialidades de ortopedia e traumatologia, cirurgia geral, cirurgia vascular, oftalmologia, neurocirurgia, clínica geral, nefrologia, neurologia e cardiologia, além do atendimento em urgência e emergência e clínica para cuidados paliativos e dores crônicas.

Fonte: GOV MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Publicados

em

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

Leia Também:  Receita Federal dá batida em mais duas empresas na Capital; veja

A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

Leia Também:  Presidente do MT Par destaca apoio da primeira-dama de MT na entrega de escrituras definitivas de casas

Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA