MATO GROSSO
Hospital São Luiz de Cáceres é credenciado Amigo da Criança
MATO GROSSO
A preconização da promoção, proteção e o apoio ao aleitamento materno, além de uma série de ações voltadas aos recém-nascidos desde o pré-natal, a assistência ao parto até o acompanhamento da criança em seu primeiro ano de vida são os motivos que levaram o Hospital São Luiz, em Cáceres, a receber o título de Hospital Amigo da Criança. A unidade é credenciada e atente 85% dos pacientes junto ao Sistema único de Saúde (SUS).
A solenidade oficial do credenciamento aconteceu nesta quinta-feira (03.12), na unidade, com a presença de representantes do Ministério da Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde (SES), deputados, gestores do hospital e sociedade.
A dona de casa Ana Luiza de Assunção é exemplo da importância da iniciativa. Ela teve seu filho no Hospital São Luiz e recebeu toda a orientação desde o pré-natal até os dois anos do bebê. “Foi uma experiência única o acompanhamento que o hospital me proporcionou. Ainda grávida tinha muitas dúvidas e informações desencontradas, mas com orientação e a forma correta de estimular a amamentação nos primeiros dias de vida foram fundamentais para meu filho ser um menino cheio de vida hoje com cinco anos”, disse Ana Luiza.
O diretor executivo do hospital, Onair Nogueira, destacou o reconhecimento e atribuiu à toda equipe da unidade que se empenhou para ser um Hospital Amigo da Criança. Ele frisou os esforços para a conquista do título que aconteceu em 2013, com a Portaria 1.374, e envolveram todos os profissionais do hospital entre enfermeiros, médicos, técnicos e administrativo. “Nós empenhamos para cumprir os 10 passos para o Sucesso do Aleitamento Materno e os 10 critérios e normas para o processo de habilitação. Somado a isso, a tradição do Hospital junto a Associação Congregação de Santa Catarina, que tem por objetivo primar pelo bem estar de seus pacientes”, destacou Onair.
A técnica do Ministério da Saúde, Renara Araújo, destacou que já são mais de 19 mil hospitais Amigo da Criança em todo o mundo e 329 no Brasil. Ela salienta que todos os municípios, por meio das equipes de Saúde da Família e maternidades podem desenvolver ações de promoção do aleitamento materno, buscando um futuro credenciamento na Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC). “Parabenizo a gestão do Hospital São Luiz em promover a iniciativa na unidade em mostrar que o trabalho feito em equipe envolvendo desde o segurança até o médico fazem muita diferença para quem busca a unidade”, disse Renara.
O secretário-adjunto de Serviços de Saúde da SES, Werley Silva Peres, parabenizou a iniciativa do Hospital São Luiz e lembrou que o credenciamento se dá quando a unidade de saúde mobiliza seus profissionais e muda a concepção de tratamento à mãe e ao bebê. Ele destacou que o hospital é o segundo no estado a receber o título, o primeiro foi o hospital Santa Helena, de Cuiabá, em 2009. Estão em processo de credenciamento o hospital Santo Antônio, em Sinop e a Santa Casa de Rondonópolis. “Esperamos que exemplos como estes estimulem outras unidades a fazerem o mesmo. Hospitais interessados em conhecer o processo para desenvolver o IHAC, podem procurar a Secretaria de Estado de Saúde, por meio da Área Técnica Saúde da Mulher e da Criança”, explica Peres.
Participaram da solenidade o deputado Federal, Ezequiel Fonseca, o deputado estadual Leonardo Albuquerque, diretor do Hospital Regional de Cáceres, Mário Rodrigo Kaoru, dentre outros.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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