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Idosa estava ansiosa para que empresário fosse morto: “Para ver se acalentava o coração”

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O delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse, durante entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (4), que Jocilene Barreiro da Silva, 60 anos, estava ansiosa para colocar seu plano em prática para que Gersino Rosa dos Santos, o Nenê Game, 43 anos, fosse executado.

A idosa acredita que o lojista foi o autor do assassinato do seu filho, Girlei Silva da Silva, conhecido como “Maranhão”, ocorrido, no bairro Santa Laura, também na Capital, 14 dias antes do atentado do Shopping Popular ocorrido em novembro de 2023. O filho dela, Wanderlei Barreiro da Silva, 31 anos, também foi preso.

“Devido a eles (mãe e filho) acreditarem que teria sido o empresário do Shopping Popular que matou o seu filho eles contrataram o executor em Uberlândia (MG). A mãe estava muito ansiosa para que o crime acontecesse para ver se dava um acalento no seu coração pela perda do seu filho”, disse o delegado.

Nilson explicou que mãe e filho pertencem a uma família de ciganos e teriam contratado Silvio Junior Peixoto, 26 anos, por R$ 10 mil para executar Nenê Game. O executor, que também segue preso em Cuiabá, confessou o crime.

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“Não é assim que se resolvem as coisas. As leis existem para ser seguidas e nesse caso específico eles quiseram fazer justiça com as próprias mãos, e até por esse motivo o nome da operação vindicta, que é a Vingança. Então realmente foi uma vingança com as próprias mãos”, detalhou.

O delegado não descarta o fato de Nenê Game não ter ligação com o assassinato de Maranhão. De acordo com o que foi levantando, a suspeita surgiu depois que Girlei e Gersino tiveram um desentendimento em uma compra de um celular. Conforme Nilson, o empresário pode ser inocente.

“Investigação do Maranhão está correndo aqui na delegacia de homicídio e até o presente momento nós não tínhamos elementos para provar isso, que foi a vítima como suspeito. Agora também vamos trabalhar nesse outro homicídio para saber se foi ou não, porque a princípio pode ser que nem tenha sido ele e infelizmente por uma avaliação precipitada ele acabou pagando com a própria vida por algo que talvez nem tenha cometido”, completou.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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