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IFMT abre concurso com vagas em Sinop, Alta Floresta, Guarantã e outras cidades

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O Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) lançou um novo edital de concurso público para preenchimento de 24 vagas efetivas em nove unidades da instituição. Há oportunidades para as cidades de Alta Floresta, Campo Novo do Parecis, Cuiabá, Confresa, Guarantã do Norte, Pontes e Lacerda e Sinop.

Em Alta Floresta, serão preenchidos os cargos de assistente de alunos, técnico de laboratório de informática, técnico em contabilidade e tecnológo em gestão pública. Em Campo Novo do Parecis, as vagas são para assistente em administração e bibliotecário. Confresa tem vagas para assistente de alunos, assistente em administração, bibliotecário, psicólogo, técnico em assuntos educacionais e técnico em TI.

Para Cuiabá, os candidatos podem se inscrever para os cargos de técnico em TI. Em Guarantã do Norte, as vagas são para a área de laboratório de informática e técnico em contabilidade. Pontes e Lacerda possui vagas para assistente em administração e técnico em laboratório de informática.

No campus da reitoria, a vaga é para assistente de TI, enquanto que no campus São Vicente a oportunidade é para o cargo de assistente em administração e técnico em TI. Sinop possui uma única vaga para o cargo de técnico de laboratório de informática.

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As inscrições estarão abertas no período de 16 de setembro a 16 de outubro, pelo site da instituição. As taxas variam de R$ 140 a R$ 160. A prova objetiva para todos os cargos está prevista para o dia 8 de janeiro de 2023.

Os aprovados trabalharão 40 horas por semana e receberão salários de R$ 1,9 mil a R$ 4,1 mil, acrescidos de auxílio alimentação no valor de R$ 458.

Só Notícias/Herbert de Souza (foto: reprodução)

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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