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IFMT oferta 1,6 mil vagas em cursos de graduação em várias cidades do Estado

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Estão abertas, até o dia 2 de setembro, as inscrições para os cursos de graduação do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), com ingresso no primeiro semestre letivo de 2023. Estão sendo ofertadas 1.645 vagas, distribuídas em 48 cursos e 18 unidades da instituição.

Há vagas para os campus de Alta Floresta, Barra do Garças, Cáceres, Campo Novo do Parecis, Confresa, Cuiabá, Juína, Pontes e Lacerda, Primavera do Leste, Rondonópolis, São Vicente, Campo Verde, Jaciara, Sorriso, Várzea Grande, Lucas do Rio Verde e Tangará da Serra.

Entre os cursos disponíveis estão Administração, Zootecnia, Gestão Pública, Engenharia Florestal, Química, Agronomia, Matemática, Agroindústria, Processos Gerenciais, Física, Biologia, Engenharia de Alimentos, Engenharia da Computação, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia Elétrica, Turismo, Educação Física, entre outros.

Para se inscrever é necessário ter concluído o ensino médio ou equivalente até a data da matrícula e apresentar as informações exigidas no edital. No ato da inscrição, o candidato poderá optar por concorrer às vagas reservadas, ou às de ampla concorrência. O IFMT reserva 60% das vagas de todos os cursos e turnos para candidatos que tenham cursado integralmente o ensino médio na rede pública de ensino (municipal, estadual ou federal).

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O candidato deverá preencher todos os itens do formulário de inscrição e do questionário socioeconômico, disponibilizados no site do IFMT. O questionário tem por objetivo a obtenção do perfil dos candidatos inscritos, a fim de subsidiar as políticas institucionais e não terá interferência na classificação dos concorrentes. Após preencher o questionário eletrônico, é necessário imprimir o boleto bancário e pagar a taxa de R$ 80.

A prova para os cursos superiores será realizada no dia 16 de outubro, e constará de uma redação e 50 questões objetivas. A prova de redação será avaliada na escala de zero a dez pontos, e cada uma das questões objetivas conterá cinco alternativas, sendo uma única correta.

O resultado do processo seletivo será classificatório/eliminatório, e as chamadas obedecerão à ordem decrescente de classificação, ou seja, da maior nota para a menor de acordo com a modalidade (cotas ou ampla concorrência) pela qual o candidato optou no ato da inscrição.

Redação Só Notícias (foto: assessoria)

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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