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Inauguração do Cartório no Distrito de União do Norte é um marco para os moradores e uma luta de anos

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População do Distrito de União do Norte, que pertence ao município de Peixoto de Azevedo (691km da capital), comemorou, no último dia 29 de maio, um marco significativo, com a inauguração grandiosa e passa a contar a partir de agora, com os serviços notarias, por meio do cartório de Paz e Notas.

Um sonho, esperado há anos e que teve o entendimento do TJMT, contando com a participação do deputado Dilmar Dal Bosco, juntamente com a Vereadora do Distrito de União do Norte, Eliege Krull, do ex-Vereador, Paulistinha, do ex-Prefeito, Dr. Sinvaldo Santos Brito, o Cartório de União do Norte deverá desempenhar um papel crucial no atendimento à comunidade local, trazendo comodidade e reduzindo o ônus para os residentes que anteriormente tinham que se deslocar até a sede do município para atender às suas necessidades notariais. “A importância de um cartório no distrito de União do Norte é fundamental, é um sonho antigo da sociedade, aqui, serve como um hub central para transações legais essenciais, oferecendo uma gama de serviços. Os moradores de União do Norte enfrentavam o inconveniente de ter que percorrer longas distâncias para acessar esses serviços, muitas vezes incorrendo em custos substanciais e perda de tempo valioso”, disse Dilmar.

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A inauguração do Cartório marca uma virada para os moradores do Distrito, que irão contar com os serviços essenciais mais perto de casa. “Ao eliminar a necessidade de deslocamento até Peixoto de Azevedo, os moradores economizarão tempo e dinheiro, além de se beneficiarem da comodidade de ter documentos importantes processados ​​localmente evitando o desgaste de percorrer uma grande distância de ida e volta”, afirmou Dilmar.

Além do fator comodidade, a presença de um cartório em União do Norte tem um significado mais amplo. Promove a inclusão e o acesso equitativo à justiça, garantindo que os serviços jurídicos estejam prontamente disponíveis para todos os membros da comunidade. Este desenvolvimento alinha-se com os princípios fundamentais de uma sociedade democrática, onde o Estado de Direito e o acesso aos processos judiciais são pilares integrais.

Eduardo Calmom, que é juiz-auxiliar da Corregedoria do TJ salientou que os serviços a serem executados pela Serventia de União do Norte será de grande importância aos moradores da localidade. “Entre os serviços prestados aqui, temos: escrituras públicas, permutas, pactos antenupciais, procurações, divórcios, inventários, atas notórias, entre outros, lembrando que estes são documentos que garantem o exercício da cidadania e são importantes instrumentos para a preservação de um patrimônio. É por meio deles também que garantimos a autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos”, disse Eduardo Calmon.

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Dilmar salientou que é imprescindível que essa conquista seja reconhecida e valorizada por todos e pelas autoridades competentes, inclusive pelos ilustres desembargadores. “Os desembargadores, como membros respeitados do judiciário, possuem profundo conhecimento da importância do acesso a serviços jurídicos para todo cidadão e, ao reconhecer o papel vital de um cartório, aqui em União do Norte, os desembargadores afirmam seu compromisso com a justiça, a equidade e o bem-estar das pessoas que atendem, parabéns a presidente do Tribunal, desembargadora Clarice Claudino, ao corregedor, desembargador Juvenal Pereira”, finalizou Dilmar.

Segundo Eliege, é um evento significativo que anuncia mudanças positivas para a comunidade local. “Sua criação destaca a importância do acesso a serviços jurídicos, a redução de desafios logísticos e a promoção geral da inclusão e da justiça. A compreensão e o apoio dos desembargadores, do deputado Dilmar Dal Bosco, que foi fundamental para isso, do ex-vereador Paulistinha, reforçam ainda mais a noção de que um cartório é um bem vital para União do Norte, trazendo inúmeros benefícios para seus moradores e promovendo crescimento e desenvolvimento”, finalizou Eliege.

Fonte: Política MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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