MATO GROSSO
Inscrições para curso gratuito de técnico em enfermagem encerram nesta semana
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Serão encerradas nesta sexta-feira (28.10) as inscrições para o processo seletivo do curso técnico em enfermagem ofertado pela Escola de Saúde Pública (ESP-MT). Com 450 vagas disponibilizadas em 12 municípios de Mato Grosso, o curso terá início em 2023.
A inscrição para o seletivo é gratuita e pode ser feita neste link e tem término às 23h59 do dia 28. O curso técnico será ofertado no formato presencial em Água Boa, Barra do Garças, Cáceres, Campo Verde, Diamantino, Juara, Juína, Nova Mutum, Peixoto de Azevedo, Primavera do Leste, Rondonópolis e São Félix do Araguaia.
“É gratificante ver a Escola de Saúde atuando como deve e oferecendo formação profissional para a população de Mato Grosso. Este mercado será cada vez mais visado, sobretudo por estarmos ampliando a rede assistencial. Estão sendo construídos seis novos hospitais no nosso estado e esta demanda será suprida com investimento em qualificação de pessoal”, avaliou a secretária estadual de Saúde, Kelluby de Oliveira.
A diretora da Escola de Saúde Pública, Silvia Tomaz, também reforçou a oportunidade de qualificação para a população. “É uma grande oportunidade para quem se identifica com a área da enfermagem e busca pela qualificação profissional. Lembrando que a inscrição para o processo seletivo é totalmente gratuita, assim como o próprio curso”, disse.
Ao final serão totalizadas 1.800 horas de ensino, sendo 1.200 horas teórico-práticas e 600 horas de estágio curricular obrigatório (desenvolvidas no período matutino e vespertino).
Todas as informações estão detalhadas no edital, que pode ser acessado ao final desta matéria.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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