MATO GROSSO
Inscrições para participar do Comitê de Bacia Hidrográfica começam nesta quinta-feira (10)
MATO GROSSO
As inscrições para a eleição dos integrantes do Comitê de Bacia Hidrográfica dos Afluentes da Margem Esquerda do Baixo Teles Pires começam nesta quinta-feira (10.03). O edital de convocação para o quarto processo eleitoral foi publicado no Diário Oficial do Estado.
Podem participar representantes do poder público, sociedade civil – divididas entre usuários de água e organizações não governamentais – instituições de ensino e pesquisa públicas ou privadas e entidades convidadas, como comunidades indígenas.
O gerente de fomento e apoio aos comitês de bacias hidrográficas, Leandro Obadowiski, explica sobre como o diálogo é importante para a preservação dos recursos hídricos.
“A participação no Comitê é muito importante para a gestão participativa e descentralizada, pois além de propor debates, os membros eleitos também deliberam sobre o uso e as ações de conservação dos recursos hídricos da bacia”.
As entidades interessadas em integrar o Comitê de Bacia Hidrográfica dos Afluentes da Margem Esquerda do Baixo Teles deverão enviar os documentos necessários para a inscrição até o dia 10 de maio, no e-mail: cbhbaixotelespires@gmail.com.
Entidades públicas, no ato da inscrição, devem enviar um ofício indicando seus representantes nominados como titular e suplente. Já os usuários de água, além do ofício, precisam enviar uma cópia atualizada do documento de outorga do empreendimento. As organizações não governamentais precisam emitir o histórico de atuação na área do Comitê relacionado às atividades de recursos hídricos, além de indicar seus representantes nomeados como titular e suplente.
A Comunidade Indígena que se interessa em compor o Comitê precisa ter declaração da Funai e/ou cópia do Estatuto que a rege, Regimento Interno ou Ata assinada pela Comunidade Indígena representada indicando seus representantes nomeados como Titular e Suplente.
A Comissão Julgadora analisará os inscritos levando em consideração o histórico de atuação apresentado e a representatividade da organização na bacia em que se encontra inserida. O resultado será publicado em até 10 dias após o período de avaliação. O mandato de dois anos está previsto para iniciar em junho de 2022 e vai até junho de 2024.
Os interessados que tenham dúvidas podem entrar em contato com a Superintendência de Recursos Hídricos da Sema pelo número: (66) 3521-7919.
Conheça o CBH Baixo Teles Pires
O Comitê de Bacias Hidrográficas dos Afluentes da Margem Esquerda do Baixo Teles Pires é um órgão deliberativo que atua como um importante mediador nas questões relacionadas ao uso dos recursos hídricos. Compreende o total ou parte dos municípios de Nova Canãa do Norte, Carlinda, Alta Floresta, Paranaíta, Nova Monte Verde e Apiacás. É nesse espaço que entidades e representantes da sociedade civil encontram vez e voz para debater e construir ações que visam o uso sustentável das águas da região.
(Supervisão de texto de Renata Prata)


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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