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Intermat entrega escrituras rurais na 5ª edição da Expedição Araguaia-Xingu

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Diversos órgãos do Governo do Estado participam da ação levando serviços de cidadania à população

O Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) participa da 5ª edição da Expedição Araguaia-Xingu nos municípios de São Félix do Araguaia e Cocalinho. Na ocasião, serão entregues escrituras de propriedades rurais para 96 famílias.

No dia 2 de dezembro, em São Félix do Araguaia, serão entregues 24 escrituras do Assentamento Zeca da Doca na Escola Estadual Severiano Neves, às 16 horas. Já em Cocalinho, a entrega para 72 moradores do Assentamento Novo Horizonte II ocorre no dia 4 de dezembro, às 10 horas, na Escola Municipal José Umberto Moreira.

O presidente do Intermat, Francisco Serafim, destacou a importância da ação, promovida pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que este ano conta com cerca de 40 parceiros.

“A colaboração entre as diferentes esferas de poder, visando atender às necessidades fundamentais da população, seja em termos de cidadania nos serviços judiciários, na saúde ou no âmbito social, é de grande importância. O foco principal é impactar positivamente a vida de inúmeras pessoas. É uma grande honra fazer parte desse projeto tão importante desenvolvido pelo Poder Judiciário de Mato Grosso”, disse.

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A Expedição Araguaia-Xingu ocorre em parceria com diversas instituições públicas e privadas. Além do Intermat, as secretarias de Assistência Social e Cidadania (Setasc), Saúde (SES), Educação (Seduc), Cultura, Esporte e Lazer (Secel) e Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), Perícia Oficial de Identificação Científica (Politec), Corpo de Bombeiros, Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar e Defesa Civil também participam da expedição de 14 dias na região Araguaia, levando serviços de cidadania à população.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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