MATO GROSSO
Intervenção implantou sete exames especializados de média e alta complexidade que não existiam em Cuiabá
MATO GROSSO
As biopsias passaram a ser feitas no Hospital Municipal São Benedito, na Central de Biópsias Maria Gabriela Boabaid Teixeira. De julho, quando foi implantada, a dezembro, 884 exames foram realizados na unidade, atendendo uma demanda antiga de pacientes oncológicos que dependem desses exames para darem sequência ao tratamento.
Disponibilizado anteriormente apenas na rede particular, o exame de videoencefalograma foi implantado no Hospital Municipal de Cuiabá. Já o cateterismo, no Hospital São Benedito, após a Intervenção ter colocado em funcionamento o aparelho de hemodinâmica que estava desde 2016 na unidade sem ser usado.
Em junho, logo que o serviço foi implantado, Maria José Pinheiro da Silva conseguiu fazer um procedimento de cateterismo cardíaco pelo qual aguardava há mais de um ano. “Eu estava ansiosa para ser atendida e poder, enfim, fazer o tratamento adequado. Sinto muito cansaço, dor no peito, falta de ar, não consigo subir escadas e, às vezes, só de falar já fico cansada”, afirmou Maria, já pronta para realizar o exame.
Mais agendamentos de exames e consultas
Sob a gestão do Gabinete Estadual de Intervenção, a Central de Regulação de Cuiabá realizou, de março a novembro de 2023, 395.495 agendamentos em consultas em diversas especialidades médicas e exames especializados, via Sistema Nacional de Regulação (SISREG). Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve um aumento de 26% nos agendamentos de procedimentos ambulatoriais, que de março a novembro de 2022 registrou 312.858 agendamentos.
Foram agendadas 161.976 consultas em 2023, 23% a mais que em 2022, em que foram agendadas 131.550 consultas. Dentre as mais de 30 especialidades médicas disponíveis na rede, a área de oftalmologia foi a que registrou o maior número de agendamentos, com 32.129 consultas, seguido pela ginecologia e obstetrícia com 22.229 agendamentos, em cirurgia 17.953, ortopedia com 16.018, e cardiologia com 15.272.
Já o agendamento de exames aumentou em 29%. De março a novembro de 2023 foram marcados 233.519 exames, e no mesmo período de 2022 foram agendados 181.308 exames. Só em tomografias foram realizadas 40.440. Além de 26.665 ultrassonografias, 16.467 fundoscopias, 16.219 tonometrias, 12.395 eletrocardiogramas, 11.035 mamografias e muitos outros exames.
A moradora de Cuiabá, Alverina da Silva, de 76 anos, é paciente de hemodiálise há quase três anos e faz o tratamento pelo SUS. A filha de Alverina, a senhora Maria Vieira de Moraes, acompanha a mãe nos tratamentos e afirma que a autorização para o exame foi rápida. “Ela tinha um pedido para fazer uma tomografia do abdômen, solicitada em janeiro deste ano, foi autorizada pela Central de Regulação no dia 28 de março, e o exame foi realizado no dia 10 de abril. Foi bem rápido o atendimento”, afirmou Maria Moraes.
Deisi Bocalon frisou que o esforço de todos os servidores envolvidos nesse processo, sob gestão do Gabinete, fez a diferença para os avanços no atendimento à população com o aumento o número de agendamentos ambulatoriais e redução o tempo de espera para a realização de consultas e exames especializados.
“Estes dados não se tratam apenas de números, mas, sim de vidas. Vidas que tiveram seu diagnóstico descartado ou confirmado, que tiveram a possibilidade de buscar um tratamento digno e precoce, evitando danos maiores. Vidas que foram curadas, que foram salvas”, destacou Deisi Bocalon.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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