MATO GROSSO
Investimentos do Governo de MT em Água Boa somam mais de R$ 118 milhões
MATO GROSSO
Na Infraestrutura, o principal investimento foi de R$ 30 milhões na construção de 66 km de asfalto novo entre Canarana e Paranatinga, além de uma ponte de 100 metros sobre o rio Couto Magalhães. Essas ações beneficiam Água Boa e região.
Para a Educação, foram R$ 6 milhões do Governo de Mato Grosso para a construção de uma escola técnica estadual, onde também funciona a Escola Estadual Militar Tiradentes 3º Sgt PM Justino Pinheiro dos Santos, além de R$ 1,2 milhão para a reforma da Escola Estadual Jaraguá. Houve também a entrega de sete ônibus escolares no valor de R$ 2,2 milhões.
Na área social, são mais de R$ 6,4 milhões para a construção de 50 casas populares, em parceria com o Governo Federal. Há também R$ 1,2 milhões para transferência de renda, entrega de cestas básicas, cobertores e filtros de barro.
A Agricultura Familiar teve um investimento de R$ 2 milhões. Esses recursos foram revertidos na entrega de 2,3 mil toneladas de calcário, 395 doses de semen, um caminhão, duas camionetes, 20 tendas de feiras, dois tanques resfriadores, um trator e uma patrulha mecanizada.
Casamento Abençoado
Neste sábado (30.09), o governador Mauro Mendes e a primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, participam da 2ª Edição do Casamento Abençoado no município. Mais de 200 casais realizarão o sonho do matrimônio na Vila Olímpica, a partir das 18h.
O casamento é organizado pela equipe da Unidade de Ações Sociais e Atenção a Família (Unaf) e gerenciado pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), e tem como objetivo fortalecer a união familiar e promover a regularização civil matrimonial.
Confira todos os investimentos feitos em Água Boa:



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MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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