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Investimentos em turismo levam ao crescimento de 175% da arrecadação de ICMS no setor

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O ICMS das atividades de turismo em Mato Grosso deu um salto de 175% em 2022 se comparado a 2018. Isso significa que mais empresas do ramo passaram a se formalizar e a investir no Estado após o Governo de Mato Grosso sinalizar investimentos no setor que atingem R$ 151,4 milhões, sendo R$ 56,8 milhões apenas com requalificação e construção de orlas, dentre outros aportes financeiros. 

No ano passado foram arrecadados R$ 66,2 milhões em ICMS com os segmentos que abrangem as agências e operadoras, aluguéis de transportes, atividades culturais, atividades desportivas, serviços de alimentação, alojamento e transportes aéreos, aquaviários e terrestres, enquanto em 2018 foram arrecadados R$ 24,1 milhões. 

O crescimento na arrecadação do ICMS aponta que mais empresas do setor de turismo passaram a se formalizar. Já em 2019, a arrecadação subiu para R$ 41,5 milhões, em 2020 caiu para R$ 31 milhões devido à pandemia do coronavírus e em 2021 retomou para R$ 42 milhões. 

“Além da formalização, muitas empresas foram abertas e passaram a investir com a expectativa de negócios gerados pelos investimentos anunciados pelo Governo com orlas, píers e circuitos de turismo. Algumas obras estão em execução, outras sendo licitadas. O setor está respondendo a esses investimentos”, comentou o secretário adjunto de Turismo, Jefferson Preza Moreno. 

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Além disso, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), por meio da Adjunta de Turismo, realizou rodadas de negócios em parceria com o Sebrae, criando ambiente para que os operadores de turismo pudessem fazer negócios dentro do Estado. 

Entre agosto de 2020 e setembro de 2021, essas rodadas de negócios movimentaram R$ 9,5 milhões envolvendo 72 fornecedores e 78 compradores. 

Quatro mil novas empresas no setor

Dados da Junta Comercial do Estado (Jucemat) apontam que em 2022 havia 17.691 empresas do setor de turismo abertas no Estado e 7.304 fechadas. Em relação a 2019, houve aumento de 4.280 novas atividades de turismo no Estado.  

Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, mesmo com a pandemia foi possível fazer “do limão, limonada”, pois houve incremento no turismo regional, com os mato-grossenses conhecendo o próprio Estado, e o setor mostrou sua força com a recuperação após o período de pandemia. 

“O turismo está voltando com força em todos os estados e em todas as suas vertentes. Com os investimentos do Governo, mais empresas estão abrindo do que fechando no setor, mostrando que o empresariado está respondendo às ações do Estado”, comentou.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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