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Ipem-MT participa de operação nacional para combater irregularidades em produtos líquidos

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Fiscais analisam se a quantidade apontada nos rótulos condiz com o conteúdo dos produtos como água, leite, refrigerantes e protetor solar

O Instituto de Pesos e Medidas de Mato Grosso (Ipem-MT) está com as equipes de fiscalização na rua para a Operação Especial Nacional Verão, que visa garantir a conformidade em rótulos de mercadorias. Eles fiscalizam se produtos como como água mineral (com ou sem gás), leite, sucos, refrigerante em geral, bebidas lácteas, energéticos e filtros solar têm a mesma quantidade de litros e mililitros (ml) que consta na embalagem.

Foram coletados produtos nos municípios de Chapada dos Guimarães, Pedra Preta, Nova Brasilândia e Novo São Joaquim. Em Cuiabá e Várzea Grande, as coletas começam a partir desta segunda-feira, 18 de novembro. Esta é a sétima operação especial realizada pela autarquia em 2024.

A Operação Especial Nacional Verão iniciou  no dia 1º de novembro e segue até dia 13 de dezembro em todo o país. A coleta faz parte da primeira fase da operação, em que os produtos característicos remetentes à especialidade operacional são recolhidos dos comércios. Durante a segunda fase, as mercadorias passam por uma perícia que as qualificarão como adeptas ou não adeptas a serem realmente comercializadas.

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Para o presidente do Ipem-MT, Carlos Alberto Lopes Régis, a execução de ações como as operações especiais fortalece o compromisso com a atenção ao consumidor.

“Essas operações reforçam a transparência e a proteção ao consumidor. Garantir que os produtos atendam ao que está especificado nos rótulos é uma medida essencial para a segurança e a confiança da população. Essas ações reafirmam nosso esforço contínuo em assegurar o cumprimento das normas de qualidade”, afirmou o presidente.

A diretora de Fiscalização do Ipem-MT, Marli Nascimento, destaca a finalidade da operação, esclarecendo o processo que será tomado conforme suas fases avançam.

“O objetivo é verificar a conformidade desses produtos em relação à quantidade indicada em suas embalagens, assegurando se realmente correspondem ao volume informado no rótulo. Por exemplo, se o rótulo especifica que o produto contém 1 litro, o laboratório realiza uma análise pericial para confirmar se, de fato, esse volume está presente. Tudo isso é importante para assegurar a veracidade dos rótulos e garantir transparência ao consumidor”, explica Marli.

Além da Operação Especial Verão, a instituição realizará a última operação especial para averiguar a qualidade dos brinquedos e adereços natalinos comercializados para as festas de fim de ano.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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