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Janaína: Emanuel acumula desgastes, afunda MDB e prejudica campanha de aliado

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A deputada estadual Janaína Riva (MDB) avalia que as primeiras pesquisas realizadas para a disputa a prefeito de Cuiabá para as eleições de 2024 indicam que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) vai enfrentar dificuldades em eleger o sucessor.

“É a primeira vez que a presença de um prefeito no palanque vai ser ruim numa campanha”, disse.

A parlamentar avalia ainda que os últimos desdobramentos relacionados a saúde pública de Cuiabá, que está sob efeito de intervenção do Governo do Estado tem gerado desgaste irreversível na imagem do prefeito, dificultando até mesmo um projeto de candidatura própria do MDB.

“Emanuel puxa o partido para baixo. Os filiados mais jovens se preocupam com o desgaste que ele trás para o partido. E isso afasta os prefeitos, causando preocupação na direção do partido. De qual será o resultado do MDB no maior colégio eleitoral de Mato Grosso se Emanuel insistir numa participação efetiva na disputa. O partido poderia lançar um candidato, mas a presença do prefeito atrapalha”, destacou.

Primeiros levantamentos

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De acordo com pesquisa do MT Dados divulgada no dia 30 de março, na pesquisa quantitativa estimulada, o deputado federal Abílio Júnior tem 29,9% das intenções de voto. Em seguida aparece o deputado estadual Eduardo Botelho (União), com 14,5%, tecnicamente empatado, dentro da margem de erro, com Lúdio Cabral (PT), com 12,9%. Já o atual vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), aparece com 6%.

Não souberam ou não responderam, 9,3% dos entrevistados; e 27,5% dos entrevistados disseram que não votariam em nenhum dos candidatos indicados.

Em um segundo cenário, com a mudança de alguns nomes de candidatos, Abílio Júnior também lidera com 33,3% das intenções de voto. Em segundo aparece Lúdio Cabral, com 13,4%; José Roberto Stopa tem 6,9%; e Fábio Garcia (União) tem 1,9%. Não souberam ou não responderam, 10,5%. E 34% disseram que não votariam em nenhum deles.

A pesquisa foi realizada nos dias 25, 26, 27 e 28 de março. No total foram entrevistadas 1.024 pessoas, de forma pessoal, na Capital de Mato Grosso.

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A margem de erro é de 3% para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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