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Jeep Renegade de advogada assassinada passa por perícia

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O Jeep Renegade da advogada Cristiane Castrillon, de 48 anos, passou por perícia na quarta-feira (16) em Cuiabá. Esse é apenas um dos laudos que ainda será anexado ao inquérito que investiga seu assassinato.

Cristiane foi morta de forma violenta na madrugada do último domingo (13). Seu corpo foi encontrado dentro do Renegade, estacionado no Parque das Águas.

Segundo a Polícia Civil, serão realizadas oitivas de testemunhas e coletas de provas. E também serão elaborados diversos laudos periciais para compor a materialidade e autoria do crime.

O ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, de 49 anos, foi preso em flagrante acusado pelo feminicídio.

A materialidade e autoria do crime, de acordo com a Polícia, já está bem desenhada. Mas quanto mais provas, maior será o suporte ao Ministério Público Estadual no Tribunal do Júri.

O caso

Cristine conheceu Almir por casualidade no bar do Edgare, no Bairro Verdão, no último sábado (12). Os dois saíram de lá juntos, não se sabe ao certo em que circunstâncias, e foram para a casa dele, no Bairro Santa Amália.

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A advogada foi espancada e asfixiada até a morte. Seu corpo apresentava, ainda, indícios de ralação sexual forçada.

Almir levou Cristiane no carro dela até o Parque das Águas. A deixou lá, deitada no banco do passageiro com um óculos escuro no rosto, para tentar dissimular o crime.

Ele lavou a casa usando creolina na tentativa frustrada de apagar os resquícios de sangue. As manchas, no entanto, reagiram ao luminol.

Um aplicativo de rastreamento instalado no celular da vítima levou os investigadores a percorrer os passos dela até a casa de Almir. 

 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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