MATO GROSSO
Jogos Olímpicos das Apaes de MT são realizados em Peixoto de Azevedo
MATO GROSSO
O município de Peixoto de Azevedo (670 km de Cuiabá) sedia a 22ª edição das Olimpíadas Especiais das Apaes de Mato Grosso. A Etapa envolve 35 delegações de Mato Grosso e aproximadamente 500 atletas.
Essa edição das olimpíadas conta com o apoio do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), que cedeu equipamentos esportivos e parte da logística do evento.
Competições de futebol de salão, atletismo, capoeira, natação, ginástica rítmica e tênis de mesa estão na programação, que segue até domingo (26.06).
Nesta fase, os primeiros e segundos colocados das regionais seguem para a fase estadual e, posteriormente, os melhores colocados representarão Mato Grosso na etapa nacional, prevista para dezembro, em Aracaju.
“A Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer vai contemplar os atletas que atingirem o nível nacional, até terceiro lugar, com bolsas do Projeto OlimpusMT, além de Bolsas Técnico para os respectivos treinadores”, destaca Luiz Tamba, coordenador de Esporte de Inclusão de Mato Grosso.
O coordenador estadual de Educação Físicas da Federação Mato-grossense das Apaes, e diretor da entidade em Peixoto de Azevedo, Evandro Kommers, destacou os parceiros e colaboradores que estão ajudando na organização das olimpíadas e nos cuidados com relação a recepção, alojamentos, alimentação, transporte, arbitragem e outras atividades para o sucesso dos jogos.
“Quero expressar a alegria de toda nossa comunidade em poder receber tantos municípios para esse evento tão importante para o desenvolvimento dos nossos jovens atletas. Tenho certeza que será uma semana extraordinária nas vidas dessas pessoas de grande potencial, que encontraram nas práticas esportivas a sua fonte de fortalecimento”, disse.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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