MATO GROSSO
Jornalistas de veículos nacionais vêm a MT conhecer o Pantanal
MATO GROSSO
Doze jornalistas de oito veículos nacionais estão em Mato Grosso para conhecer o Pantanal durante uma press trip, organizada pelo Sebrae no Estado (Sebrae/MT), e que tem o apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec). De segunda-feira (26.06) até quarta-feira (28.06) eles vão conhecer e viver experiências pantaneiras nos municípios de Barão de Melgaço, Santo Antônio de Leverger, Nossa Senhora do Livramento, Poconé e Cáceres.
Participam da viagem jornalistas da Folha de S. Paulo, Estado de Minas, SBT Brasília, Qual Viagem, BrasilTuris, TravelBox, GPS e Canal Empreender. O jornalista Maycon Leão do SBT de Brasília contou que estava ansioso para conhecer de perto o que ele via por fotos e pela imprensa.
“Além de viver a experiência, temos que transmitir essa vivência e atrair outras pessoas para conhecer o mesmo. Tenho expectativa de ver a onça-pintada, vim de coração aberto para aprender com todo mundo”.
O secretário adjunto de Turismo da Sedec, Felipe Wellaton, destacou que a proposta da press-trip é interessante, pois beleza o Pantanal tem de sobra para que o turista possa conhecer o modo de viver pantaneiro, em um turismo de experiência.
“O Pantanal é a maior planície alagada do mundo. Temos diversos atrativos e roteiros sendo desenvolvidos pelo Sebrae mostrando a hospitalidade do nosso povo, cultura e esse turismo de experiência com diversas cidades pantaneiras”, disse Wellaton.
Wellaton ainda destacou que o Governo do Estado tem feito a parte dele investindo em infraestrutura nas cidades pantaneiras. A obra da orla de Santo Antônio de Leverger já está em 25% de execução, a orla de Cáceres está em tratativas junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e no caso de Barão de Melgaço já foi realizada a licitação, mas não apareceu nenhuma empresa interessada em executar a obra.
No caso de Poconé, o Estado está recuperando a MT-060, a via de acesso à cidade, e também trocando todas as pontes de madeira por concreto na Transpantaneira. A estrada parque tem 137 quilômetros de extensão e 120 pontes em seu trajeto, sendo que 66 delas são de madeira.
O diretor técnico do Sebrae/MT, André Schelini, destacou que atividade de turismo em Mato Grosso congrega mais de 50 atividades econômicas e 180 mil estabelecimentos comerciais, a maioria deles, micro e pequenos negócios que promovem turismo consciente e sustentável em construção do Sebrae e o Governo do Estado, por meio da Sedec, entre outras entidades.
“São destinos conhecidos pela população mato-grossense, mas a intenção é integrar os municípios pantaneiros, incorporando a cultura de Mato Grosso com turismo de contemplação, aventura, cultural, étnico e de experiência”, disse.
Dentre a experiência proposta pela press trip do Sebrae/MT está o café rural com quebra-torto pantaneiro em Santo Antônio de Leverger, apresentação cultural do Boi-à-Serra, pôr do sol na Baía de Siá Mariana em Barão de Melgaço, vivência na comunidade quilombola de Mata Cavalo, os safaris fotográficos com passeio de barco, roda de viola e passeio no Rio Paraguai.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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