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Jovem é degolado em MT e corpo achado em cova; 3 são presos

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Yuri Ramires | Gazeta Digital

Corpo de Guilherme Henrique Vaz Vieira, 24, dado como desaparecido desde o dia 2 de fevereiro, foi encontrado enterrado em uma cova no bairro Jardim Maringá, em Várzea Grande, na noite de sexta-feira (9). Vítima foi degolada. Três pessoas foram presas pelo crime em ação conjunta entre as polícias Militar, Civil e Guarda Municipal de VG.

De acordo com as informações, equipes da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) foram acionadas assim que o corpo foi encontrado enterrado em um terreno baldio do bairro.

Na cova rasa, foi possível verificar partes do corpo da vítima. Corpo de Bombeiros esteve no local, realizou a escavação e retirou a vítima, reconhecida pelos familiares. Guilherme foi morto com golpes de faca e degolado.

Suspeitos tentaram decapitar a vítima, mas não conseguiram. Em seguida, enterraram o corpo no local. Suspeito do crime já estava detido pelos militares, foi ele quem auxiliou no encontro do corpo. Segundo ele, para matar Guilherme, foi utilizado um facão que emprestou do tio.

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Guarda Municipal de VG foi acionada e conseguiu prender mais dois suspeitos de envolvimento no homicídio. Um deles é tio do primeiro preso, que estava em um velório. Já o outro estava em casa – perto do local do crime – tentou fugir pelo telhado, mas foi capturado.

Na casa do segundo preso, a polícia encontrou o facão usado no crime escondido dentro do quarto.

Família registrou o desaparecimento de Guilherme no começo do mês. Ele saiu de casa na sexta-feira (2), no Cristo Rei, e não retornou. Vítima usava calça social preta, camisa e um par de chinelos. Caso segue sob investigação da DHPP, que vai apurar a motivação.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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