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Jucemat apresenta plataforma digital de abertura de empresas no interior do Estado

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A Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat) apresenta nesta semana, a quatro municípios do interior do Estado, o sistema “Empresa Instantânea”, que permite a abertura de novas empresas online e sem burocracia. Até o momento, seis municípios já estão com a plataforma em uso e outros 15 já assinaram o termo de adesão à plataforma. 

“Queremos mostrar que pela internet, sem precisar de papelada, é possível abrir a empresa em menos de 10 minutos, evitando toda a burocracia que se exige no processo atual, de forma totalmente digital. O município de Várzea Grande foi o primeiro do Estado a aderir ao sistema e hoje lidera, no quesito menor tempo, a abertura de empresas de baixo impacto ambiental em Mato Grosso”, destaca o presidente da autarquia, Manoel Lourenço.

Nesta quinta-feira (27.10), o sistema é apresentado ao município de Tangará da Serra, em evento organizado pela Prefeitura Municipal, por meio das Secretarias de Fazenda e de Indústria, Comércio e Serviços, e do Conselho Regional de Contabilidade. O encontro ocorrerá no auditório da Associação Comercial e Industrial de Tangará da Serra (ACITS).

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Nos próximos dias, também recebem a comitiva da Jucemat os municípios de Campo Novo do Parecis e Denise. A expectativa é que pelo menos 25 prefeituras firmem o termo de adesão ao sistema até o final do ano. 

Empresa Instantânea

Baseado no modelo one-stop-shop (loja de uma parada, em tradução livre), a nova plataforma é um modelo de Balcão Único – nome dado em outros Estados –, que inova ao concentrar as emissões de documentação empresarial em um único espaço. 

Uma das facilidades do novo sistema é a integração de dados entre os órgãos de cada esfera dos governos federal, estadual e municipal. Assim, o sistema visa reduzir tempo e a burocracia, assim como gastos que haviam no processo tradicional. Em Mato Grosso, 92 municípios já estão integrados à Rede Sim do Governo Federal.

Já em relação ao Empresa Instantânea, para aderir à plataforma, além de assinar o termo de adesão, o município deve adequar sua legislação específica para que se conecte com a aprovada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso ao autorizar o Estado a isentar as taxas de emissão do documento.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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