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Juiz dá 15 dias para rede de supermercados falida pagar R$ 550 mil

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A Justiça deu prazo de 15 dias para que a falida rede de supermercados Modelo pague cerca de R$ 550 mil por vender produtos vencidos em Cuiabá e Várzea Grande.

Desse total, R$ 270 mil é referente à multa e R$ 280 mil por dano moral coletivo. A rede de supermercados teve a falência decretada em outubro de 2014. 

O Modelo foi condenado em 2018 por vender 225 produtos impróprios para consumo. A Justiça acolheu uma ação civil pública ingressada pelo Ministério Público Estadual (MPE).

A sentença fixou multa de R$ 1 mil por cada produto apreendido, totalizando R$ 225 mil, todavia, em face do princípio da razoabilidade, limitou-se o valor em R$ 150 mil.

Além disso, a empresa foi condenada ao pagamento de indenização por dano morais coletivos no valor de R$ 100 mil.

Na ação, o Ministério Público afirmou que em inspeção realizada no mês de agosto de 2009, em conjunto com a Vigilância Sanitária, ficou constatado, de forma irrefutável, o descaso para com segurança alimentar dos consumidores, pois das seis unidades do Grupo Modelo, apenas na filial Modelo Coxipó, não foram apreendidos inúmeros produtos vencidos, mercadorias com omissão da data de fabricação e validade e/ou armazenadas em temperatura inadequada e em dissonância com a prescrita pelos fabricantes, além de inúmeras outras irregularidades de menor envergadura.

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A sentença transitou em julgado em julho de 2021 e o Ministério Público requereu à Justiça o seu cumprimento.

Na decisão, o magistrado atualizou o valor da condenação e determinou a incidência de multa de 10% sobre o valor e expedição de mandado de penhora e avaliação caso o pagamento não seja realizado.

“Consigne que, transcorrido o prazo previsto no art. 523 do Código de Processo Civil sem o pagamento voluntário, inicias automaticamente o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte executada, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente impugnação ao cumprimento de sentença (art. 525 do Código de Processo Civil)”, diz trecho da decisão.

FONTE/ REPOST: THAIZA ASSUNÇÃO- MÍDIA NEWS 

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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