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Juíza mantém prisão de barbeiro investigado em operação contra tráfico de drogas

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A juíza Helícia Vitti Lourenço manteve a prisão do barbeiro Marcus Vinicius Rohling, conhecido como MC, MDC ou Dom Vini, que foi preso na operação Impetus Tijucal II contra o tráfico de drogas, na sexta-feira (13). Além dele, a empresária Laura que Lima proprietária da clínica Spa Diamond La Evidence, no bairro Jardim Petrópolis, também foi presa.

“Ademais, demonstrados os requisitos para a medida extrema, denotam-se insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão ao autuado, razão pela qual indefiro o pedido de revogação e substituição da prisão preventiva legalmente decretada, por ser a única maneira de assegurar a ordem pública, dada a sua suposta participação na organização criminosa apontada pela autoridade investigativa.”, diz trecho do documento.

Marcus é dono de uma barbearia no bairro Tijucal, em Cuiabá, e é apontado como principal liderança da organização criminosa. A Polícia Civil investiga se o estabelecimento também era usado como ponto de venda de entorpecentes.

Além de barbeiro, Dom Vini realiza apostas em site especializado. Em 2017, o barbeiro e mais três comparsas foram detidos e autuados por tráfico de drogas, receptação e associação para o tráfico. O flagrante foi possível após investigação de denúncia anônima recebida pela DRE relatando a existência de um veículo UNO Vivace, cor prata, que estaria transportando entorpecente no bairro Tijucal.

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A operação

No âmbito da operação Impetus Tijucal II, foram deflagradas 54 ordens judiciais sendo 18 mandados de prisão preventiva e 36 de busca e apreensão. Do total de mandados de prisão (18), 12 eram contra pessoas em liberdade e dois contra criminosos já presos. Alguns dos alvos tinham mais de um mandado de prisão a ser cumprido. Uma pessoa está foragida.

A força-tarefa mobilizou cerca de 160 policiais civis entre delegados, escrivães e investigadores de Polícia ligados à Diretoria de Atividades Especiais e à Diretoria Metropolitana. Houve também uso de helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Canil SOE, Politec e Polícia Militar.

Os mandados foram decretados pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Capital (NIPO), tendo como base investigações e representações feitas pela DRE. A primeira fase da operação Impetus Tijucal foi deflagrada em agosto de 2021 para cumprimento de 11 ordens judiciais,

com objetivo inicial no enfrentamento ao tráfico de drogas na região, bem como para identificação de vínculos associativos entre os investigados. As diligências investigativas também tiveram lastro de inúmeras denúncias via 197.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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