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Julgamento de Flordelis entra no 3° dia sem previsão de quando sairá a sentença

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O terceiro dia de julgamento da ex-deputada Flordelis, acusada de ser a mandante da morte do próprio marido, o pastor Anderson do Carmo, começou às 9h45 desta quarta-feira (9), no Fórum de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Flordelis chegou ao fórum às 7h15.

Não há previsão de quando sairá a sentença— achava-se que o julgamento terminaria nesta quarta —, e já se sabe que, se necessário, haverá expediente no fim de semana.

A sessão foi retomada pelos depoimentos das testemunhas de acusação, e a primeira a falar foi Luana Vedovi Rangel Pimenta.

Já foram ouvidas seis testemunhas arroladas pela acusação: os delegados Bárbara Lombae Allan Duarte, Regiane Ramos, o inspetor Tiago Vaz e os filhos afetivos de Flordelis Alexsander Mendes e Wagner Pimenta.

Além da ex-parlamentar, outros quatros réus estão sendo julgados: a filha biológica de Flordelis Simone dos Santos, a neta Rayane dos Santos e os filhos adotivos André Luiz e Marzy Teixeira.

Advogado assistente de acusação, Ângelo Máximo afirmou que a previsão dele de término do julgamento é para sexta-feira (11). “São 27 testemunhas, 17 de defesa e 10 de acusação a serem ouvidas”, afirmou ele.

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Advogado de defesa de Flordelis, Rodrigo Faucz, avaliou que nesta quarta feira só devem ser ouvidas testemunhas de acusação:

“As testemunhas de defesa devem começar a ser ouvidas a partir de amanhã (quinta-feira)”, disse ele.

A morte de Anderson do Carmo ocorreu na noite de 16 de junho de 2019. O pastor foi morto, com mais de 30 tiros, na garagem da casa onde morava com a família, em Pendotiba, Niterói.

Ainda faltam depor:

 

Pela acusação

  • Daiane Freires
  • Daniel dos Santos de Souza
  • Erica dos Santos de Souza
  • Luana Vedovi Rangel Pimenta
  • Raquel dos Passos Silva
  • Rebeca Vitória Rangel Silva
  • Roberta dos Santos

 

Pela defesa de Simone

  • Diogo Bagano Diniz Gomes
  • Erica Dias
  • Marcos Silva de Lima
  • Rafaela dos Santos Oliveira

 

Pela defesa de Flordelis, Rayane e Marzy

  • Anderson Rangel
  • Cristiana Rangel dos Passos Silva
  • Douglas de Almeida Ribeiro
  • Érica Dias
  • Gleice Lourenço Gomes
  • Hewdy Lobo Ribeiro
  • Isabel dos Santos de Souza
  • Kelly Cristina dos Santos
  • Lorrane dos Santos Oliveira
  • Luciano da Silva Gomes
  • Márcia Mendes de F. Costa
  • Márcio da Costa Paula
  • Marcos Silva de Lima
  • Messias Simeão de Oliveira Júnior
  • Michele Maria dos Santos
  • Rafaela dos Santos Oliveira
  • Ramon dos Santos Oliveira
  • Sami Abder Rahim Jbara El Jundi
  • Siro Darlan de Oliveira
  • Sidnei Filho
  • Thayane Dias
  • Thiago Dutra Villas
  • Vânia da Conceição
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FONTE/ REPOST: G1

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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